O Piauí é o Estado que menos investe em segurança pública. A média é de R$ 1,50 por pessoa ao mês. Os números são Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), que anualmente avalia a situação em todo o Brasil. “E ainda falam em plano de segurança no Piauí. O que tem aqui é truque de segurança. Eu mesmo quando era secretário chegava a tirar dinheiro do bolso para comprar combustível para as viaturas. Eu faltava era morrer”, desabafa o deputado Robert Rios, ex-secretário de Segurança Pública do Estado.
Pelos números do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Piauí investe R$ 18,00 por habitante. Em um ano, R$ 35 milhões deixaram de ser aplicados em segurança no estado – uma retração de quase 40% no período. Desse total, 74% foram destinados para o policiamento. Nota-se que, no período, os investimentos em defesa civil foram em direção às ruínas no ano passado: o estado deixou de investir 70% do total gasto em 2013 no setor.
“Rapaz, no Piauí existem cerca de 150 municípios que não tem delegado, nem policial civil. O que tem que ser feito é investimento na segurança pública. Falta também estrutura”, observa Robert Rios.
Enquanto isso, a Secretaria de Segurança Pública do Piauí divulga a redução no número de crimes violentos letais intencionais (homicídios) no Piauí, em 8% (de janeiro a maio de 2017, em comparação ao mesmo período do ano passado). Em Teresina, a queda foi de 13% (Dados do Núcleo Central de Estatísticas e Avaliação da Secretaria de Segurança Pública).
Ainda pela nota oficial da Segurança, Teresina, no ranking da violência da ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal pulou de 20ª para 38ª posição. A capital do Piauí tinha 49,49 homicídios por cada 100 mil habitantes em 2014 (20ª posição no ranking mundial), passando a ser de 42,84 em 2016 (38ª posição).
Fonte: Portal AZ
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