O Prefeito de Parnaíba, Mão Santa, disse hoje (19) reconhecer que a saúde do município ainda não está chegando à população como era o seu sonho. “Vivi me dedicando para que o povo tivesse um atendimento de saúde com respeito. Eu e minha geração de médicos, enfermeiros e odontólogos”, lembrou o prefeito, afirmando que está envidando todos os esforços para atingir tal objetivo. “E a prova disso é que nos primeiros 6 meses entregamos 6 novos postos de saúde. A Prefeitura Municipal tem 42 postos, desses a maioria, quando assumimos, não tinha médicos. Hoje o quadro está fechado”, frisou.
Mão Santa disse que ontem (18) esteve reunido com o secretário de saúde, Valdir Aragão, a secretária de infraestrutura, Maria das Graças e o responsável pelo setor de odontologia, Leonardo Correia, para anunciar a liberação de 4 milhões e 600 mil reais para que seja iniciada, de imediato, a reforma de todas as unidades de saúde e odontologia do município que ainda estão deterioradas, com problemas estruturais. “Esperamos nos próximos dias poder entregar todas elas em condições de prestar um bom atendimento. Quanto às reclamações, que elas aconteçam. É melhor ter uma imprensa livre. Desejo que a população reclame de qualquer mau atendimento nas nossas ações” - pontuou o prefeito.
Com relação à falta de medicamentos em postos de saúde ele foi enfático: “Não admito que haja falta de medicamentos em nossos postos”. E chamou a atenção do secretário de saúde, Valdir Aragão e demais responsáveis pelo setor: Joana Correia, Raimundo Bessa, Flávia Barros, Vítor Carneiro e Paulo Careca, para que busquem a solução do problema. “Não pode haver falta de atendimento e nem de medicamentos nos postos, quando a Secretaria de Saúde possui hoje em caixa R$ 9.297.540,03. Se faltar, procurem o prefeito que está aqui em 3 expedientes com o compromisso de servir. Aprendi com Benjamin Disraeli que deixou escrito: “Não se queixe, não se explique, não se desculpe. Aja ou saia. Faça ou vá embora”. O que importa são os resultados. É assim que eu penso”.
O Secretário de Saúde, por seu turno, disse que a falta de medicamentos tem ocorrido porque os pedidos feitos estão vindo fracionados, por falhas das empresas fornecedoras e que estuda formas de resolver o problema, “porque, no final, quem paga o pato é a administração municipal, visto que o povo não aceita, com razão, as justificativas”, acentuou.
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