O ministro da
Saúde Ricardo Barros informou que a vacina contra a gripe será liberada para
toda a população, e não só para grupos prioritários, a partir de segunda-feira
(5). O anúncio foi feito nesta sexta-feira (2), em Maringá, no norte do Paraná.
De acordo com
Barros, ainda restam 10 milhões de doses de vacina contra a gripe em todo o
país.
A campanha
nacional de vacinação contra a gripe segue até a próxima sexta-feira (9), e não
será mais prorrogada, segundo o ministro.
Campanha
prorrogada
A campanha de vacinação
contra a gripe, programada para acabar em 26 de maio, foi prorrogada até o dia
9 de junho pelo Ministério da Saúde.
Os estados com
maior cobertura vacinal são Amapá, com 85,7%, Paraná, com 78,1%, e Santa
Catarina, com 77,7%. Já os que estão mais longe da meta são Roraima, com 47,9%,
Rio de Janeiro, com 48%, e Pará, com 52,1%.
As doses da
vacina estão disponíveis nos postos de saúde em todo o país. A imunização
protege contra os três sorotipos do vírus da gripe determinados pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) para este ano: H1N1, H3N2 e Influenza B.
Grupos prioritários
Com a
prorrogação, a meta é alcançar 90% das 54,2 milhões de pessoas incluídas no
público-alvo, mas, até 25 de maio, apenas 63,6% haviam recebido a sua dose.
Dos grupos que
podem tomar a vacina pelo Sistema Único de Saúde (SUS), os idosos têm, até o
momento, a maior cobertura: 72,4% desse público já se vacinou. Entre as
puérperas, mulheres que tiveram bebê recentemente, o alcance foi de 71,2% e,
entre os indígenas, de 68,6%.
Os grupos que
menos se vacinaram foram as crianças, com 49,9% de cobertura, gestantes, com
53,4% e os trabalhadores de saúde, com 64,2%. Este ano, a novidade da campanha
foi a inclusão dos professores da rede pública e privada no público alvo. Até o
momento, 60,2% deles se vacinaram.
Número de casos foi alto em 2016
Em 2016, houve
12.174 casos confirmados de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por
influenza no país. A SRAG é uma complicação da gripe. Houve ainda 2.220 mortes,
número alto em comparação a anos anteriores. Do total de óbitos, a maioria
(1.982) foi por influenza A/H1N1. Este foi o maior número de mortes por H1N1
desde a pandemia de 2009, quando 2.060 pessoas morreram em decorrência do vírus
no Brasil.
G1
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