A Procuradoria-Geral da República pediu a prisão do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves. O pedido do procurador Rodrigo Janot foi encaminhado ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, que entendeu ser esta uma decisão que cabe a plenário da Corte.
Contudo, Fachin determinou o afastamento do tucano do mandato de Senador da República.
Segundo divulgado pelo jornal O Globo na noite de ontem, Aécio foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley Batista, dono da JBS, para quem teria pedido ajuda para pagar defesa na Lava Jato.
A informação seria parte da delação feita pelo empresário, que também aponta Loures por supostamente ter favorecido a JBS a pedido do presidente Michel Temer.
Nesta manhã o senador tucano é alvo de operação da Polícia Federal, em desdobramento da Lava Jato. São cumpridos mandados de busca e apreensão em seu apartamento no Rio de Janeiro e também no gabinete do senador no Congresso Nacional.
Este não é o primeiro pedido de impeachment contra Temer que chega à Casa . Sem a instalação da comissão especial, o pedido do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal aguarda andamento.
Sobre a delação
No início da noite, o jornal O Globo publicou reportagem, segundo a qual, em encontro gravado, em áudio, pelo empresário Joesley Batista, Temer teria sugerido que se mantivessepagamento de mesada ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e ao doleiro Lúcio Funaro para que esses ficassem em silêncio. Batista, conforme a reportagem, firmou delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) e entregou gravações sobre as denúncias. Segundo o jornal, ainda não há confirmação de que a delação do empresário tenha sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
No início da noite, o jornal O Globo publicou reportagem, segundo a qual, em encontro gravado, em áudio, pelo empresário Joesley Batista, Temer teria sugerido que se mantivesse
Temer divulga nota
A Presidência da República divulgou nota na noite desta quarta-feira (17) na qual informa que o presidente Michel Temer "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha", que está preso em Curitiba, na Operação Lava Jato. A nota diz que o presidente "não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar."
A Presidência da República divulgou nota na noite desta quarta-feira (17) na qual informa que o presidente Michel Temer "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha", que está preso em Curitiba, na Operação Lava Jato. A nota diz que o presidente "não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar."
De acordo com a Presidência, o encontro com o dono do grupo JBS, Joesley Batista, foi no começo de março, no Palácio do Jaburu. "Não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República".
*Com informações de Agência Brasil
- Foto : Valter Caampanato/Agência Brasil
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