23 de mai. de 2017

"O áudio frustrou os acusadores", diz João Henrique Sousa sobre delação de empresário da JBS

O ex-ministro João Henrique Sousa (PMDB) falou nesta segunda-feira (22) sobre a crise política que assola o país nas ultimas semanas. Ele esteve com o presidente Michel Temer um dia antes de serem reveladas as delações de Joesley Batista. João Henrique contou que tudo ficou estremecido, mas o presidente está tranquilo.
Ex-ministro João Henrique Sousa
Ex-ministro João Henrique Sousa
A reunião que aconteceu no último dia 16 de maio teve a participação de um grupo de representantes das indústrias do Sul do País, na qual foi apresentada ao governo uma proposta de Refis para o setor, segundo informação de João Henrique Sousa, que também é presidente do Conselho do Sesi.
João Henrique afirma que acompanhou todo o desenrolar da situação, desde o momento em que Temer recebeu as informações da delação até seu pronunciamento. Segundo ele, em nenhum momento ele pensou em renunciar. “Ele mesmo estava apenas aguardando a liberação da gravação. Mas mesmo assim decidiu pelo pronunciamento que fez muito correto, equilibrado e tranquilo, que é sua maneira de ser”, detalhou.
Ele afirma que o áudio depois de ser liberado frustrou os acusadores e agora estão pegando outros motivos para condenarem Temer, como no fato de acusa-lo de ter recebido o empresário em sua casa.
“Eu já deixei a casa do presidente algumas vezes a noite. Ele costuma fazer um terceiro expediente. Se reunir com autoridades na sua casa pela noite, e até mesmo receber visitas. É difícil, pelo o que eu conheço do presidente, ele cometer a indelicadeza de não receber as pessoas que vão até sua casa. Outra indelicadeza que ele não cometeria seria revistar uma pessoa que lhe visitasse. Então ele terminou recebendo ele em sua casa, naturalmente para uma conversa a pedido do empresário”, afirmou João Henrique.
Temer também já se defendeu sobre as estas acusações, e afirmou que não sabia que Joesley Batista era investigado quando o recebeu em sua casa. A visita foi feita fora de sua agenda oficial, em março deste ano.  Naquele momento, o dono da JBS já fosse alvo de três operações.
Fonte: Portal AZ 

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