MILITANTES PROTESTARAM CONTRA O SENADOR NA PRESENÇA DO GOVERNADOR. DIAS E DOS SENADORES LINDBERGH FARIAS E GLEISI HOFFMANN
O clima era de sorrisos e alegria na prestigiada posse dos novos membros do diretório municipal do PT de Teresina, mas logo tudo mudou. O evento na Câmara Municipal com a presença do governador Wellington Dias, do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, dos senadores Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann mudou de tom quando o nome do senador Ciro Nogueira (PP) foi pronunciado.
Em um dado momento, o vereador Dudu convidou Ciro para compor a mesa e a reação do público foi imediata. Aos gritos de “golpista e traidor aqui não entra”, dezenas de militantes entoaram coro contra o senador do PP. O clima tenso chegou a interromper o evento por aproximadamente 10 minutos e vários líderes petistas tiveram que intervir.
Em um dado momento, o vereador Dudu convidou Ciro para compor a mesa e a reação do público foi imediata. Aos gritos de “golpista e traidor aqui não entra”, dezenas de militantes entoaram coro contra o senador do PP. O clima tenso chegou a interromper o evento por aproximadamente 10 minutos e vários líderes petistas tiveram que intervir.
Enquanto boa parte da plateia gritava em protesto contra Ciro, os deputados Assis Carvalho e João de Deus tentavam falar na tribuna para conter os ânimos petistas. O próprio governador Wellington Dias também sinalizou pedindo calma aos militantes e só depois de quase 10 minutos a situação foi controlada e o evento prosseguiu.
SUSPEITA DE SABOTAGEM
Como se não bastasse o clima de desconforto gerado com a situação, logo veio a informação de que Ciro Nogueira não estava na Câmara Municipal. O PP, partido do senador, confirmou que ele estava em Brasília nesta sexta-feira (26) e não esteve no evento petista. O vereador Dudu deixou a mesa de honra após o episódio.
Nos bastidores, logo começou à caça às bruxas para saber quem mandou convidar Ciro para a mesa de honra se ele nem estava no local do evento. A suspeita entre os próprios petistas é que o fato teria sido de propósito para causar a reação da militância. Uma servidora do cerimonial da Câmara disse à reportagem que “alguém do PT” mandou anunciar o nome de Ciro.
GOVERNADOR COMENTA O CASO
Em entrevista ao Política Dinâmica na saída do evento, Wellington Dias disse que entende o “ambiente de militância”. Segundo ele, Ciro é importante para o Piauí no Congresso Nacional e não teme que a atitude protagonizada pelos petistas afaste o senador da base.
“Tanto eu como o Ciro sabemos que estamos num ambiente de militantes mesmo, de muito debate e é claro que há posições diferenciadas de reagir da parte da militância. Acho que não [a reação não afasta Ciro da base]. Acho que há maturidade para compreender claramente a responsabilidade que temos juntos com o estado e com o Brasil”, avaliou.
Para encerrar com "chave de ouro", ainda faltou energia na Câmara e o evento foi encerrado às escuras. Devido a queda da luz, Wellington Dias foi obrigado a discursar sem microfone e sem iluminação. Ao final, o episódio com Ciro foi o assunto principal das rodas de conversa.(Política Dinâmica)
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