Ter um cachorro pode melhorar sua saúde, é o que afirma estudo

Ter um animal de estimação em casa, além de ser motivo de alegria, traz benefícios para a sua saúde. Nos últimos anos, vários estudos mostraram efeitos positivos para a saúde associados à companhia desses bichos, incluindo a prevenção de doenças, redução do stress e até apoio a pessoas com autismo.

Recentemente, Manny Alvarez, médico e editor de saúde dos canais Fox News elencou algumas provas de que ter um cachorro ou outro animal de estimação faz bem para a saúde das pessoas:

1. Crianças com autismo
A chegada de um animal de estimação na casa de uma pessoa autista faz com que ela passe a ter um melhor relacionamento com outras pessoas e a lidar com as próprias emoções. Kainoa Niehaus (foto) é um menino de cinco anos com autismo que não gosta de ser tocado por pessoas. Mas com Tornado, seu cachorro, a alegria é tanta que não existe aversão. Segundo Karen Shirk, CEO da "Quatro Patas para capacitação", os animais podem intervir quando as crianças estão inconsoláveis e os pais sabem que não podem tocá-las para ajudar. Um estudo feito pelo Hospital de Brest, na França, com 260 autistas mostrou que pessoas com a síndrome que passam a a ter algum animal de estimação apresentaram melhora em aspectos específicos do comportamento social, como se sentir mais confortáveis e se mostrar mais solidárias quando se relacionavam com outras pessoas.

2. Fortalecer o coração
De acordo com a Associação Americana do Coração, ter um cachorro diminui o risco de doença cardiovascular. Entre os motivos para esse efeito está o fato de pessoas com animais de estimação se exercitarem mais, por terem que levar o bichinho para passear e por propiciarem distração dos problemas.

3. Redução do stress
Animais de estimação te fazem sorrir e te deixam mais feliz e isso já ajuda a reduzir os níveis de stress. Um estudo da Universidade de Missouri-Columbia, nos Estados Unidos, revelou que fazer carinho e brincar com um animal de estimação libera hormônios associados ao bem-estar como serotonina e oxitocina e reduz o cortisol, hormônio do stress. Pesquisadores avaliaram, durante uma semana, o comportamento de funcionários de uma empresa americana chamada Replacements, Ltd., localizada na cidade de Greensboro, na Carolina do Norte. Durante essa semana, os funcionários, se assim desejassem, poderiam levar seus cães ao trabalho. De acordo com os resultados da avaliação, os funcionários que levaram seus cães para o trabalho pareceram sofrer menos stress durante o dia do que os que não levaram os animais para a empresa ou que não possuíam animais de estimação. Além disso, os mesmos funcionários se mostraram muito mais estressados nos dias em que deixaram seus cães em casa do que nos dias em que os levaram.

4. Aumento da imunidade
Ter um animal de estimação em casa ajuda no sistema imunológico, principalmente de crianças, ao evitar alergias. Um estudo publicado no periódico científico Clinical & Experimental Allergy, mostrou que crianças com menos de seis meses de idade expostas a animais de estimação têm menos alergias, rinite, eczema e problemas do trato respiratório superior. Além disso, os cães podem ajudar a equilibrar e melhorar a sua saúde intestinal, ao te expor a diferentes bactérias benéficas existentes em seu organismo. O simples fato de você ter que levar seu bichinho para passear vai te expôr a vários organismos que contribuem para sua imunidade.

5. Bem-estar
Ter um animal de estimação, em comparação com não ter nenhum, melhora diversos aspectos do bem estar físico e mental do dono, como a sua condição física e a auto estima. Pesquisadores das universidades de Miami e de Saint Louis, nos Estados Unidos, aplicaram um questionário em 217 adultos de 31 anos, em média, sobre personalidade, estilo de vida e bem estar. Segundo os autores, pessoas que tinham animais de estimação relataram ser mais felizes e saudáveis do que os que não tinham. Elas também mostraram ter uma auto estima maior, tendiam a ser menos solitárias e mais extrovertidas, além de apresentar melhores condições físicas.

(Com informações da VEJA.com)