Após surgir caso suspeito de febre amarela na cidade de Parnaíba, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) reforçou a vacinação em 5 mil doses para a regional de saúde de forma a atender outros municípios da região. A paciente monitorada é uma criança de 9 anos, natural de Munhuaçu, em Minas Gerais, mas que estava residindo no Piauí desde o dia 14 de janeiro.
Segundo a Sesapi, além do reforço na vacinação, foi autorizada a borrifação nas regiões onde
a paciente andou, no caso Parnaíba e Luis correia. Também, foi deslocada uma equipe de Vigilância Entomológica para ajudar nessa borrifarão. Essas medidas são para evitar a transmissão da doença.
a paciente andou, no caso Parnaíba e Luis correia. Também, foi deslocada uma equipe de Vigilância Entomológica para ajudar nessa borrifarão. Essas medidas são para evitar a transmissão da doença.
A paciente está internada em um hospital particular de Teresina desde o sábado (21), quando apresentou febre progredindo para amarelamento, dor abdominal e fraqueza. O processo de fechamento do diagnóstico esta sendo realizado através de vários exames. Foram coletadas amostras de sangue e encaminhadas ao Laboratório Central do Piaui-Lacen. O exame que confirma o diagnóstico de febre amarela demora de 7 a 15 dias.
Vacina
O Ministério da Saúde divulgou nota técnica na qual recomenda que a população de 58 cidades do Piauí deve se vacinar contra a febre amarela. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sesapi), a medida atinge aqueles municípios que estão mais próximas da região Norte e que registraram aumento de pessoas com dengue.
O Ministério da Saúde divulgou nota técnica na qual recomenda que a população de 58 cidades do Piauí deve se vacinar contra a febre amarela. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sesapi), a medida atinge aqueles municípios que estão mais próximas da região Norte e que registraram aumento de pessoas com dengue.
“São cidades de fronteira, com uma extensa zona rural e municípios que, de uma forma ou outra, tiveram um aumento dos casos de dengue. Afinal o vetor de transmissão da febre amarela é um velho conhecido nosso, o mosquito aedes aegypti. O alerta é para essas cidades, mas a vacina é disponibilizada em todo o estado e pode ser tomada por qualquer pessoa entre 9 meses e 59 anos de idade”, disse o diretor da Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde, Herlon Guimarães.
O diretor afirmou que a febre amarela é uma doença controlada há anos em todo o Brasil, com registro de casos quase que totalmente na região Norte do país. Entretanto, o monitoramento do Ministério da Saúde mostrou que o Piauí corre um risco iminente para a notificação da enfermidade (confira a lista de cidades com recomendação de vacinação).
Casos pelo país
O Ministério da Saúde divulgou na quinta-feira (26) possíveis casos de febre amarela em Goiás e Mato Grosso do Sul. Até agora, as notificações tinham ocorrido em Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, São Paulo e no Distrito Federal.
O Ministério da Saúde divulgou na quinta-feira (26) possíveis casos de febre amarela em Goiás e Mato Grosso do Sul. Até agora, as notificações tinham ocorrido em Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, São Paulo e no Distrito Federal.
O Brasil, no total, tem 550 casos de pacientes que chegaram aos centros de saúde com os sintomas da doença. Destes, 455 estão sob análise, 72 foram testados laboratorialmente com confirmação da presença do vírus e 23 foram descartados.
Mortes por febre amarela
Desde o início dos registros, o Brasil recebeu 105 notificações de mortes por febre amarela. Em Minas, 98 mortes foram registradas - 61 estão em investigação, 37 foram confirmadas e nenhuma delas foi descartada. Os óbitos ocorreram em 26 municípios do estado.
Desde o início dos registros, o Brasil recebeu 105 notificações de mortes por febre amarela. Em Minas, 98 mortes foram registradas - 61 estão em investigação, 37 foram confirmadas e nenhuma delas foi descartada. Os óbitos ocorreram em 26 municípios do estado.
Espírito Santo e São Paulo tiveram três notificações de morte pela doença cada - o governo paulista confirmou a presença do vírus nas vítimas.
G1/Piauí
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