O delegado Eduardo Ferreira, de Parnaíba, informou que pediu a coleta de material genético de diversos suspeitos de estupro contra um menino de apenas 2 anos. A criança morreu na última sexta-feira (20), e a causa da morte ainda não foi esclarecida. A equipe médica do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA) constatou que o menino tinha sífilis, uma doença sexualmente transmissível.
"Já solicitamos todas as providências cabíveis, como coleta de materual genética, porque queremos o mais rápido possível apresentar a autoria deste crime. Ninguém é culpado até o momento, mas todos são suspeitos e queremos a versão verdadeira deste fato", disse.
Um dos principais investigados é o pai do menino, que já respondeu por estupro de vulnerável há alguns anos, quando foi denunciado pela própria enteada. Segundo a menina, ele a observava enquanto ela tomava banho.
O caso foi descoberto depois que o menino deu entrada diversas vezes no hospital e, na última sexta, apresentou dores no ânus e os médicos descobriram que o menino possuía sífilis, uma doença sexualmente transmissível caracterizada por feridas nos órgãos genitais e no ânus e é transmitida por meio do contato com essas feridas.
A avó da criança disse que ele possuía problemas cardíacos e no fígado e, recentemente, havia apresentado um quadro de pneumonia.
O menino teve seu corpo velado na casa onde morava com a mãe, o pai e duas irmãs - as meninas são filhas de outro homem. Seu sepultamento aconteceu no cemitério da cidade de Ilha Grande.
Fonte: CidadeVerde | Edição: SIM Noticias
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