Depois da minirreforma eleitoral o cenário político mudou muito. Nas eleições, tanto majoritárias como proporcionais, ainda corre muito dinheiro do fundo partidário, dinheiro esse que serve para banca pomposas campanhas e corromper eleitor com a compra votos.
Mas, eu vejo uma luz no fim do túnel. Acredito que nas eleições municipais de 2020 o número de candidatos a Vereador deverá sofrer um decréscimo grande. Explico. É sabido por todos que muitas pessoas adentram na política com o único objetivo de levantar algum dinheiro, dinheiro esse do fundo partidário, dinheiro público. Outros entram apenas para compor a coligação. Não podemos esquecer os que entram apenas para vender seus, supostos, votos para um candidato com estrutura e muito dinheiro para pagar o apoio. Com a mudança da Lei as empresas ficaram, legalmente, proibidas de fazer doação, mesmo que por baixo dos panos essa prática ainda seja recorrente. O certo é que o fluxo de dinheiro usado para bancar partidos grandes e partidos nanicos – que são criados apenas para surrupiar dinheiro do fundo partidário – diminuiu muito de 2012 para 2016, deixando mais de 85% dos candidatos decepcionados com a aventura de se candidatar a um cargo público eletivo que, em muitos casos, eles não têm nem noção de quais seriam as suas atribuições caso fossem eleitos.
As redes sociais, a cada nova eleição, assume o papel principal e a tendência é que, em poucos anos, as campanhas eleitorais sejam feitas quase que 100% por intermédio da internet.
Em 2008, Barack Obama, surpreendeu o mundo com sua campanha midiática avassaladora e vitoriosa. No Brasil, muitos políticos ainda insistem em subestimar o poder massificado das redes sociais, um erro que pode custar uma eleição.
Por Walter Frota Fontenele
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