Após uma longa sessão, iniciada pelas 10h da manhã desta terça-feira (9), o Senado Federal decidiu pronunciar a presidente afastada Dilma Rousseff pelo placar de 59x21 votos, na madrugada desta quarta-feira (10). Apesar de sua longa duração, a sessão plenária durou bem menos que as 30 horas estimadas. Participaram da votação 80 senadores.
A sessão do Senado, comoprevê a Constituição, foi presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que estabeleceu intervalos de meia hora de descanso a cada quatro horas de discursos e discussões.
Durante todo o dia, senadores do PT e seus partidos associados tentaram todas as formas de manobra para retardar e obstruir os trabalhos. Aproximava-se da 1h da madrugada quando foram colocadas em dissão e vitação, com novos discurso, preliminares bizarras e extemporâneas, como a que pretendia considerar "suspeito" o relator do caso na Comissão Especial do Impeachment, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). Lewandowski manteve-se sempre generoso no encaminhamento dessas manobras, e até se referiu ao ex-ministro José Eduardo Cardozo, defensor de Dilma, como "nosso advogado".
Fonte: Diário do Poder
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