A bancada do Piauí se reuniu e, pela enésima vez, anunciou-se que haverá a destinação de recursos de emendas orçamentárias àquela obra sem fim e sem fins. O que até hoje o porto mais produziu foi chafurdo e lama. Desde priscas eras, ainda no primeiro mandato de Alberto Silva (1971-75), o porto é um sumidouro de dinheiro público. Certamente enriqueceu alguns gatos gordos e nunca serviu para ampliar em um mísero centavo o Produto Interno Bruto do Piauí. Pertencia à União, que o devolveu ao Estado, que o repassou à iniciativa privada, que devolveu após nada fazer. De volta ao Estado, recebeu um aporte de recursos e o dinheiro sumiu, abrindo espaço a um rumoroso processo que envolve três ex-secretários de Transportes, dois deles advogados conhecidos em Teresina mais por sua habilidade com leis do que com obras – o que parece conveniente em uma obra que tem mais problemas legais dadas as malfeitorias que resultam em perdas financeiras até aqui não calculadas, mas que se contam na casa das dezenas de milhões de reais. Bem fariam os políticos do Piauí se esquecessem esse porto produtor de problemas sem fim. Fariam melhor se concentrassem seus esforços em coisas que realmente importam, não em uma obra que única coisa boa a produzir será um xilindró para quem dela se aproveitou para surrupiar dinheiro público aos montes.
4 de jul. de 2016
OPINIÃO DO AZ - Porto problema
A bancada do Piauí se reuniu e, pela enésima vez, anunciou-se que haverá a destinação de recursos de emendas orçamentárias àquela obra sem fim e sem fins. O que até hoje o porto mais produziu foi chafurdo e lama. Desde priscas eras, ainda no primeiro mandato de Alberto Silva (1971-75), o porto é um sumidouro de dinheiro público. Certamente enriqueceu alguns gatos gordos e nunca serviu para ampliar em um mísero centavo o Produto Interno Bruto do Piauí. Pertencia à União, que o devolveu ao Estado, que o repassou à iniciativa privada, que devolveu após nada fazer. De volta ao Estado, recebeu um aporte de recursos e o dinheiro sumiu, abrindo espaço a um rumoroso processo que envolve três ex-secretários de Transportes, dois deles advogados conhecidos em Teresina mais por sua habilidade com leis do que com obras – o que parece conveniente em uma obra que tem mais problemas legais dadas as malfeitorias que resultam em perdas financeiras até aqui não calculadas, mas que se contam na casa das dezenas de milhões de reais. Bem fariam os políticos do Piauí se esquecessem esse porto produtor de problemas sem fim. Fariam melhor se concentrassem seus esforços em coisas que realmente importam, não em uma obra que única coisa boa a produzir será um xilindró para quem dela se aproveitou para surrupiar dinheiro público aos montes.
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