À meia-noite desta segunda-feira (18), policiais civis vão parar suas atividades por 72 horas. A categoria reivindica a equiparação salarial com delegados e escrivães que já teria sido prometida pelo governo. Durante o indicativo de greve será paralisada toda a investigação na capital e no interior do estado, assim como o registro dos Boletins de Ocorrência. Vai continuar funcionando, na Central de Flagrantes, o atendimento às vítimas de roubo, homicídio, latrocínio, estupro, crimes contra criança, adolescente e idoso, assim como serão registrados estes Boletins de Ocorrência, porém não haverá investigação destes crimes enquanto durar a paralisação.
Segundo Constantino Júnior, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), os policiais querem que o governo do Estado cumpra o prometido e negocie com a classe. “Ano passado os secretários de Segurança, Fábio Abreu; de Administração, Franzé Silva e de Fazenda, Rafael Fonteles negociaram conosco e assinaram um termo de compromisso onde garantiram que negociaríamos 13 itens da nossa pauta em 2016. Estamos tentando que eles honrem o compromisso, para isso resolvemos parar na próxima semana e forçar este diálogo”, explicou o presidente.
O principal item da pauta trata sobre o aumento salarial da classe, onde o subsídio inicial da categoria, de agente escrivão de terceira classe, passaria a ser 45% do valor do salário de delegado classe especial. “Nós queremos que a legislação seja modificada vinculando o subsídio inicial da categoria ao de delegado. Isso não demandaria nenhuma mudança no orçamento neste momento”, afirmou Constantino.
Da Redação do Portal AZ
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