18 de jun. de 2016

Fiepi participa do XXVIII Encontro de Economistas do Nordeste





A situação econômica atual no Brasil vem causando muita preocupação a população em geral, sejam empregados ou empregadores, economistas, classe politica, todos estão com olhar voltado para os rumos que a economia caminha. Como em todo momento de incerteza, é importante uma visão real dos fatos e seus desdobramentos.

E pensando nisso, o XXVIII Encontro de Entidades de Economistas do Nordeste (ENE), realizado entre os dias 15 e 17 de junho, nos municípios de Parnaíba e Luís Correia, trouxe temas como: o mercado de trabalho para economista e a situação dos cursos de Economia, a crise econômica e o impacto sobre o Nordeste, o papel do Estado e as perspectivas para o crescimento e desenvolvimento regional.


A participação do Diretor de Assuntos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI), Antônio de Almendra Freitas Neto, como expositor da 5ª mesa de debates, que tratou sobre as “Perspectivas para o desenvolvimento do Nordeste e do Brasil”, na noite desta sexta-feira(17), no SESC Praia, foi uma das mais esperadas pelo público, isso se deu ao fato da vasta experiência e do seu conhecimento profundo nas questões ligadas ao processo econômico vivido no país nas ultimas quatro décadas, através do exercício na vida pública.

Em sua fala, Freitas Neto declinou que o Brasil não sairá da crise econômica se não resolver a crise politica. “Esta não é uma visão isolada. Do ponto de vista externo, a instabilidade politica, faz com que os investidores internacionais observem com ponderação o movimento da economia brasileira. Internamente, nós sentimos o peso disso quando os dados mostram a atividade econômica em queda, o desemprego acelerado  e a inflação em linha continua de crescimento”, explicou.



O painel contou com a presença de representantes de conselhos de economia da região nordeste, além de lideranças empresariais, entidades e universitários, e ainda com a presença dos economistas Guilherme Mendes Resende (IPEA) e Maria Helena Cortez (UFPI), além do Superintendente de Cooperação Técnica e Financeira da SEPLAN, Sergio Gonçalves de Miranda, que mediou o debate que buscava responder em especial o impacto da crise no crescimento da região Nordeste.


Por Monica Pessoa/ASCOM


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