A situação econômica
atual no Brasil vem
causando muita preocupação a população em geral, sejam empregados ou
empregadores, economistas, classe
politica, todos estão com olhar voltado para os rumos que a economia caminha.
Como em todo momento de incerteza, é importante uma visão real dos fatos e seus
desdobramentos.
E pensando nisso, o XXVIII Encontro de Entidades de
Economistas do Nordeste (ENE), realizado entre os dias 15 e 17 de junho, nos municípios
de Parnaíba e Luís Correia, trouxe temas como: o mercado de trabalho para economista e a situação dos
cursos de Economia, a crise econômica e o impacto sobre o Nordeste, o papel do
Estado e as perspectivas para o crescimento e desenvolvimento regional.
A participação do Diretor de Assuntos Econômicos
da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI), Antônio de Almendra
Freitas Neto, como expositor da 5ª mesa de debates, que tratou sobre as “Perspectivas
para o desenvolvimento do Nordeste e do Brasil”, na noite desta
sexta-feira(17), no SESC Praia, foi uma das mais esperadas pelo público, isso
se deu ao fato da vasta experiência e do seu conhecimento profundo nas questões
ligadas ao processo econômico vivido no país nas ultimas quatro décadas, através
do exercício na vida pública.
Em
sua fala, Freitas Neto declinou que o Brasil não
sairá da crise econômica se não resolver a crise politica. “Esta não é uma visão isolada. Do ponto de vista externo,
a instabilidade politica, faz com que os investidores internacionais observem com
ponderação o movimento da economia brasileira. Internamente, nós sentimos o
peso disso quando os dados mostram a atividade econômica em queda, o
desemprego acelerado e a inflação em
linha continua de crescimento”, explicou.
O
painel contou com a presença de representantes de conselhos de economia da região nordeste,
além de lideranças empresariais, entidades e universitários, e ainda com a presença dos economistas Guilherme Mendes Resende
(IPEA) e Maria Helena Cortez (UFPI), além do Superintendente de Cooperação Técnica
e Financeira da SEPLAN, Sergio Gonçalves de Miranda, que mediou o debate que
buscava responder em especial o impacto da crise no crescimento da região Nordeste.
Por Monica Pessoa/ASCOM
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