Por: Benedito Gomes(*)
Nos últimos anos a palavra "crise" em nosso pais está sempre em evidência e o seu efeito também.
Nossa região Nordeste sempre foi agraciada com pequenos invernos e a consequência é sempre uma grande seca.
Pois não é que a poderosa região leste também sentiu o efeito da falta de chuva? Reservatórios com pequenos volumes de água, rios quase secos? Só que para este fenômeno criaram o pomposo nome de “Crise Hídrica” para a nossa velha e conhecida seca. Mas é com acontecimentos assim que às vezes sabemos de alguma coisa.Por exemplo: a ANA – Agencia Nacional de Água, tem o cobiçado cargo de diretor de Hidrologia e a SEMAR no Piauí tem a Superintendência de Águas. O que será que estes diretores fazem? Será que trabalham? O resultado está ai, nossos mananciais quase secos e sem nenhuma proteção.
Agora de 2010 para cá a crise tomou dimensão astronômica. Não é a hídrica, esta que atualmente está levando o Brasil à recessão, ao desequilíbrio financeiro, à ruína econômica, ao desemprego é à crise da falta de respeito, de vergonha, de honestidade, enfim, coisas que nossos políticos não tem.
O que estou falando aqui, não tem nada de novo, as televisões falam diariamente e mostram que os criadores de crise são exatamente os nosso homens públicos, com superfaturamento em obras, distribuição de dinheiro publico através de funcionários fictícios, cargos comissionados inexistentes e outros males que atingem em cheio a economia do país, provocando atraso no desenvolvimento, queda na produção, no PIB e o resultado está ai: a saúde publica, educação, e segurança nem vou comentar pois todos sabemos como estamos passando. A crise não é sentida pelos seus criadores, os famosos gestores públicos. Temos repartições que não geram um real em receita, geram apenas despesas e o atendimento ao público deixa a desejar. Nossa Câmara Municipal tem uma despesas mensal de aproximadamente R$ 700.000,00 (setecentos mil reais), será que está em crise? Não, nossa Assembleia Legislativa tem uma despesa mensal próxima aos 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), será que esta em crise? Também não. Subindo para o Congresso Nacional, Ministérios e as grandes empresas estatais... ai o desvio é a perder de vista.
Aqui "eles" decidem pelo resto do país
Sabem onde a crise é vista e sentida na pele, na carne e no bolso? Nos milhões de brasileiros que pagam bilhões de reais em impostos para manter esta máquina pública enferrujada, suja e desmoralizada. Quem sente a crise são empresários que tem sob sua responsabilidade centenas de famílias através do emprego direto e indireto. Quem sente a crise são aqueles que pagam, INSS, FGTS, ICMS, IPI, PIS, COFINS, IRPF, IRPJ, IPVA e dezenas de outras contribuições. Vai ficar na historia para sempre, que o Brasil nos primeiros quinze anos do século XXI e do terceiro milênio foi governado por Lula, Dilma Russeff, Eduardo Cunha, Romero Juca, Renan Calheiros, José Dirceu e outros do mesmo nível. Poderia estar melhor? Com estes ai, acho que não.
Mas é bom ver o seguinte: para ser enfermeiro, advogado, economista, médico, contador, engenheiro e mais dezenas de outras profissões você precisa ter curso universitário, respeito com o publico, muita atenção com os clientes, ética e demais qualidades dignas de um homem de bem, precisa ter - qualificação.
Para ser politico o que precisa? O nível desceu tanto que ai estão, mergulhados na corrupção, por falta de gestores dignos. Os atuais lutam apenas pelo poder e não pelo progresso do país. Precisamos de políticos com melhor nível cultural, honestidade comprovada, que respeite a si e o povo brasileiro. Só assim teremos gestores capazes de dizer não à corrupção. Não é à toa que Bertoldo Bressa dizia: “A incultura é que Incenterveia a proliferação da corrupitância” . Pura verdade.
Fonte: Blog do Bsilva
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