23 de mai. de 2016
OPINIÃO - A compra de votos
A compra de votos é uma realidade no Brasil desde os primórdios da democracia. A primeira instituição que tentou combater essa prática nefasta foi a Igreja católica. Naquela época, depois de alguns anos de observações por parte da CNBB, foi criado um projeto transformando essa prática em crime. Virou uma Lei, mas o processo continua sendo recorrente em todas as eleições.
Interessante notar que o fenômeno da compra de votos não consta em nenhum livro ou manual de ciências políticas. Eu particularmente, nunca tive a oportunidade de ler um livro de ciências políticas, dentre os muitos que já li, que descreve esse fenômeno. Mesmo não constando em livros esse fenômeno estar gravado Empiricamente na mente de toda à população, sendo um fator decisivo em muitas eleições, seja pra vereador ou para Presidente da República.
Material de construção, empregos, penicos, fardamentos para equipes de futebol amador, remédios, bolas, utensílios para o lar, dentaduras, combustível, dinheiro, etc. Esses são apenas alguns dos benefícios que se transformam em moeda de troca entre o eleitor e o candidato.
Para muitas pessoas a compra de votos é um fenômeno em extinção, sem importância no cenário político brasileiro. Quem pensa dessa forma, com certeza, deve ser beneficiário do esquema. Para outros, a compra de votos é um dos fatores preponderante no processo eleitoral, aquele que pode decidir entre um bom candidato e um corrupto. Eu prefiro acreditar na segunda hipótese.
É obrigação de todos fiscalizar e denunciar esse prática criminosa que, infelizmente, é utilizada por mais de 90% dos candidatos a cargos públicos eletivos.
Por Walter Frota Fontenele
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