Jucá, que também é presidente nacional do PMDB, disse que nada muda com relação ao partido. “No comando do PMDB, nós faremos o enfrentamento. Vamos aguardar a manifestação com toda tranquilidade do Ministério Público Federal”, disse, acrescentando que apresentará pedido de explicação ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Eu apoio a Lava Jato, eu apoiei o Rodrigo Janot. O PMDB está tranquilo”, afirmou.
O anúncio foi feito após a visita feita pelo presidente da República, Michel Temer, e pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para entregar o projeto de revisão da meta fiscal ao presidente do Senado, Renan Calheiros.
Semanas antes da votação do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff na Câmara, em março, Jucá sugeriu em conversas com Sérgio Machado que uma “mudança” no governo resultaria em um pacto para “estancar a sangria” atribuída à Operação Lava-Jato. Jucá nega interferência.
Oposição
Enquanto fazia o anúncio, parlamentares e comissionados do PT gritavam e tentavam tumultuar a entrevista, mas Jucá contra-atacou: “estou muito tranquilo. Para evitar babaquices como essas (manifestações de petistas com gritarias no Senado), que vou me licenciar. Não quero servir de massa de manobra”, afirmou.
Por Cláudio Humberto/Diário do Poder
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