CAOS: Barra Grande está há 7 meses com abastecimento de água irregular

Falta de abastecimento de água revolta moradores
de Barra Grande (Foto: Site)

Os moradores da Praia de Barra Grande, em Cajueiro da Praia, Litoral do Piauí, convivem há sete meses com o abastecimento irregular da água, fato que tem revoltado a população do local que integra um importante roteiro turístico.

"Não temos água há mais de sete meses. A água que tem não dá nem para encher a caixa d’água, dá só para banhar. Isso porque moro eu e a minha mulher. Daqui alguns dias abro o bar e como é que eu faço?", indagou Efrem Selosse, proprietário de uma pousada. 

Ariosto Ibiapina, também proprietário de uma pousada na região, está preocupado com a situação. Segundo o empresário, a Agespisa tem como missão promover ações de saneamento básico como fator de desenvolvimento e bem estar social, mas moradores da comunidade de Barra Grande afirmam que a empresa não tem cumprido seu papel.

Por conta da falta do benefício, moradores
armazenam água em baldes e garrafões
(Foto: Site)

"Infelizmente a região sofre pela quantidade e qualidade da água, mas nos últimos 15 dias o problema se agravou e a pouca água fornecida é insuficiente para o período de baixa estação. O feriado de Corpus Christi e a temporada de férias se aproximam e precisamos de água na região para atender os nossos turistas", disse. 

Os moradores afirmam que ao ligar para a Agespisa a empresa não apresenta nenhuma resposta sobre o que está acontecendo na região.

Em nota, a Agespisa informou que o abastecimento em Barra Grande será regularizado com a conclusão da Adutora do Litoral, localizada em Parnaíba, e que vai beneficiar toda a região litorânea. Executada pela Agespisa e Idepi (Instituto de Desenvolvimento do Piauí), a obra está paralisada no momento por conta de pendências nos projetos, mas deve ser retomada nos próximos meses.

Mais de quatro mil metros da adutora já foram implantados, do total de 5.341 metros previstos, e as estações elevatórias de água estão em fase de conclusão. O valor investido é superior a R$ 16 milhões, com recursos do PAC 2/FGTS.

Com informações do Jornal Floripa.

Delta Vox