25 de abr. de 2016

Eles ouvem o galo cantar, mas não sabe aonde


Nesse último domingo (24), eu fiz o que venho fazendo há vários meses, visitando a reabertura do canal que levará água para Lagoa do Portinho.

Ouso alguns comentários, sem embasamentos técnicos, de pessoas que não se dão nem ao trabalho de ir a campo para depois criticar ou elogiar. Fico triste com essa pobreza de espírito de alguns parnaibanos, mal informados e mal intencionados.

Ir a campo faz parte dessa arte que pratico há muitos anos, a fotografia. Isso me faz lembrar o tempo em que eu viajava com meu velho pai, pelos estados do Piauí e Ceará, sem um objetivo fixo, a não ser se aventurar atrás de caças ou simplesmente de Guabiraba. Tenho o amor pela aventura no sangue, mas sei que nem todas às pessoas possuem essa vitalidade e prazer em andar num sol a fio durante horas apenas para apreciar á natureza.

Independentemente dessa paixão, aconselho a essas pessoas ``do contra`` a procurar mais informações técnicas do assunto. Alguns pares do Prefeito de Parnaíba, Florentino neto (PT) estão usando das redes sociais para difamar às pessoas envolvidas no projeto da reabertura do canal da Lagoa do Portinho, simplesmente, pelo fato de eles acharem que somos contra o Prefeito e contra o PT - no que eles estão cobertos de razão. Como à população de Parnaíba pode ser a favor de um homem público que tem todos os recursos nas mãos para salvar a Lagoa do Portinho e não faz absolutamente nada? O prefeito de Parnaíba, Florentino Neto (PT) tem alguns acertos em sua gestão, mas tem muitos desacertos e, esse, de abandoar a Lagoa do Portinho, é um dos mais graves para o povo do litoral do Piauí.

Ficar repetindo mantras é algo já comum para alguns petistas. ``Eles ouvem o galo cantar, mas não sabe aonde``, disse-me um morador do povoado Portinho. Outros ficam dentro de seus escritórios, com ar condicionado, a escrever sobre conhecimentos empíricos que possuem acerca da problemática da Lagoa. Não sou de forma alguma contra os conhecimentos empíricos, isso faz parte do ser humano e da humanidade, mas nem todo assunto pode ser tratado simplesmente como fazia alguns antropólogos no século XVII e que, por isso mesmo, eram chamados de ``antropólogos de gabinetes``. Em alguns casos é preciso - como falei anteriormente - ir a campo, melar os pés na lama, no esterco dos animais e se integrar, literalmente, à natureza. É assim que se faz trabalho de campo, é assim que os antropólogos e aventureiros fazem na vida real.

Portanto, deixo aqui um convite. Nessa próxima quarta-feira (27), no horário da maré alta, estarei indo novamente me aventurar no entorno da Lagoa do Portinho. Sem ressentimentos, todos serão bem-vindos.

Fonte: Walter F. Fontenele / Portalphb
Foto: Walter F Fontenele
Edição: Walter F. Fontenele/PortalPhb

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