O descumprimento das leis municipais que estabelecem o funcionamento de farmácias 24 horas no âmbito do município e o limite no tempo de espera em filas nas repartições públicas e privadas, principalmente bancos, foi questionado semana passada na Câmara Municipal pelos vereadores de oposição Carlson Pessoa e Bernardo Rocha.
De acordo com Carlson Pessoa, um dos responsáveis pela implantação do serviço de plantões de farmácias, eles não estão distribuídos de forma igualitária, conforme foi acordado, ou seja, cada farmácia ficando de plantão apenas uma vez por mês. “Existem empresários no centro que fazem plantões duas vezes ao mês, enquanto que donos de grupo de farmácias, com até 10 lojas, fazem apenas um plantão mensal”, comentou o vereador. Ele propôs a convocação do representante da Secretaria de Saúde do Município, Luciano Assunção, para comparecer à Câmara e dar explicações sobre esta sistemática e também sobre a falta de divulgação adequada quanto à farmácia de plantão do dia. “Não existe a divulgação desses plantões nem no Pronto Socorro, imagine em outras unidades de saúde”, lamentou Pessoa.
O vereador Bernardo Rocha, por sua vez, apresentou requerimento solicitando a quem de direito junto à prefeitura que faça valer a lei municipal que determina o limite de espera em filas de repartições públicas, principalmente no Banco do Brasil. “É o segundo requerimento que apresentamos para a prefeitura fazer cumprir a lei, porque a gente fica até 3 horas numa fila de espera”, disse Bernardo Rocha, afirmando que ele mesmo há pouco dias ficou numa fila do Banco do Brasil das 13 horas e 32 minutos até às 17:25 à espera de atendimento. A lei municipal fixa-se em 15 minutos, em dias normais, o tempo de espera na fila e 20 minutos em dias especiais, como após feriados.
Em aparte o vereador Carlson Pessoa lamentou que empresas nacionais que eram modelos como o Banco do Brasil, Correios e Petrobrás tenham sido sucateadas pelo atual governo federal. E lembrou que há pelo menos 5 meses que o elevador da agência centro do BB esteja quebrados, que dificultando o acesso de idosos e deficientes aos serviços bancários, sem que ninguém tome providências.
“Não é só o Banco do Brasil que desrespeita a lei. No Bradesco a situação também é idêntica, enfim, em quase todos os bancos, até mesmo na repartição em que trabalho (INSS) há o descumprimento da lei. É preciso que haja respeito”, comentou o vereador Diniz.
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