8 de mar. de 2016

Preço dos ovos da Páscoa afasta consumidores

Corredores com ovos da Páscoas estão vazios   (Foto: Tássio Andrade/G1)Corredores com ovos da Páscoa estão vazios (Foto: Tássio Andrade/G1)
Os corredores repletos de ovos das lojas estão vazios, a Páscoa ainda não animou o setor, os preços bem mais salgados, em relação ao ano passado, têm assustado os clientes. A maioria diz que este ano não vai gastar nem só um centavo.
“Fiquei sabendo que o preço está bem alto, nem procurei pesquisar, e decidi que não vou comprar ovo da páscoa esse ano. Não vou comprar nada, nem uma caixinha de chocolate. A minha páscoa vai ser economizando”, relata Liliane Oliveira, servidora pública. 
Arqueóloga Regina Calazans  (Foto: Tássio Andrade/G1)Arqueóloga Regina Calazans
(Foto: Tássio Andrade/G1)
A arqueóloga Regina Calazans diz que é a primeira vez que compra um ovo da páscoa. Ela teve que desembolsar quase R$ 70 para um ovo de 500g. “Achei muito caro, chega a ser assustador um preço desses”, confessa Regina.
Para quem é apaixonado pelo chocolate, a solução é improvisar e comprar as caixinhas ou as barras. “Esse ano não tem como comprar ovo da páscoa para ninguém. Vou comprar uma caixa com bombons, pois vai sair bem mais barato e vai render mais”, comenta Gilmaria Ribeiro.
Nas lojas que vendem produtos para a fabricação dos ovos da Páscoa “caseiros” o movimento ainda é tímido, mas a lojista Aline Braga afirma que aumentou um pouco nos últimos dias.
“A nossa expectativa é que o movimento aumente durante essa semana. Aqui vendemos todos os produtos necessários para a fabricação caseira. O ovo feito em casa fica bem mais barato que o tradicional e pode ser uma alternativa para os consumidores não ficarem sem o ovo da Páscoa”, explica Aline Maria, dona de uma loja especializada em doces.
A associação que representa os supermercados do Brasil (Abras) espera vendas menores ou estáveis no período da Páscoa no fim de março. Segundo pesquisa da entidade, 41,9% dos supermercadistas do país esperam vendas da Páscoa estáveis e 39,5% acreditam em queda em relação à mesma temporada de 2015. Apenas 18,6% dos empresários do setor esperam uma melhora no desempenho para o período.
G1

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