21 de mar. de 2016

Fidelidade de Wellington Dias a Lula e Dilma é subserviência – diz Zé Filho

O ex-governador Zé Filho, que ao assumir o governo do Estado em 2014 logo nos primeiros meses rompeu com o governo da Presidente Dilma Roussef disse a este Jornal que “só posso acreditar tratar-se de excesso de subserviência esta fidelidade absoluta do governador Wellington Dias à presidente da República e ao ex-presidente Lula”, afirmou, referindo ao fato das "coisas continuarem do mesmo jeito, sem grandes investimentos em obras estruturantes e a energia do Piaui continua sendo a pior do Brasil". 
Ele lembrou que logo que assumiu o governo o governador eleito do PT dizia que o Piauí tinha dinheiro e que dinheiro sobrava. Segundo ele o que faltava era gestão para aplicar direito os recursos do Estado.  “E agora, cadê o dinheiro? Cadê a gestão? Quebraram o IAPEP, dividiram em dois; Aumentaram as mensalidades dos servidores, enfim todos os avanços que promovidos pelo nosso governo eles acabaram. Não existe, em um ano e 3 meses, uma só obra realizada pelo governador do PT. As obras que inauguraram foram as que deixamos em andamento”, critica o ex-governador.

A Culpa
Zé Filho também lembrou da situação do aeroporto de São Raimundo Nonato, “que nós deixamos pronto mas não tivemos coragem de inaugurar e ele foi inaugurar, um aeroporto sem voos. Aquilo é um deboche. Não é que a região não mereça mas não dá para entender uma estrutura daquelas sem um voo. Como levar turistas para São Raimundo Nonato se não tem um hotel, hospital, nada... Se bem que nosso aeroporto internacional não é muito diferente. O avião que existia da Azul, que foi esforço do nosso governo, eles tiraram por não terem a capacidade de manter”, pontua o ex-governador.
“Eles (governantes) ainda estão procurando culpados para o caos da educação no Estado. Disseram que era culpa minha a queda no número de matrículas. Só que eu assumiu em abril (2014), quando as aulas já estavam em andamento e saí em dezembro quando ainda não estavam abertas as matrículas para o ano seguinte. Como é que eu posso ser culpado pelo Estado não ter feito as correções que deveriam ser feitas. Isso sem falar na segurança pública que ele acabou com todos os benefícios que trouxemos para Parnaíba, como viaturas e novas motos, além do aumento nos repasses para o Batalhão Major Osmar, que eles reduziram”, lembra Zé Filho.

Escrito por Bernardo Silva
Fonte: Jornal "Tribuna do Litoral"

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