Foi amargo o café da manhã oferecido ao ex-presidente Lula pelo
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). Estava depressivo e “muuuuito
para baixo”, como acentuou um dos mais importantes senadores presentes ao
encontro, que destacou o “clima de enterro”. Lula manifestou o temor de ser
preso por ordem do juiz Sérgio Moro, que, segundo ele, “força a barra” para
isso. Ele pediu a reunião para expor aos aliados sua versão sobre as acusações
contra ele.
Lula permaneceu calado, durante a maior parte do café da manhã, e ao
contrário de outros encontros do gênero, ele não sorriu uma só vez.
O rompimento do PMDB com Dilma não foi tema do café da manhã, até porque
não havia quorum: só apareceram quatro senadores do partido.
Lula disse estar “muito preocupado” com a delação de Marcelo Odebrecht,
antecipada nesta coluna, por insistência do pai dele, Emílio.
O ex-presidente acha que Leo Pinheiro, da OAS, “foi obrigado” a fazer
delação. E deixou claro que dessa ele também não sairá ileso.
Por Cláudio Humberto
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente essa postagem
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.