11 de fev. de 2016

NOSSA PRAÇA JÁ NÃO É MAIS A MESMA

Ontem, quarta-feira (10), quando voltávamos de uma pizzaria da cidade fomos surpreendidos com a cena triste de um jovem assassinado no banco da praça Central do conjunto Joás Souza.
Toda morte é de se lamentar, contudo meu lamento não se resume apenas ao assassinato em si,...ele é mais amplo em razão das circunstâncias e local do ocorrido.

O crime ocorreu no banco da praça,...a nossa praça,...local que é parte da nossa adolescência, minha, de meus amigos e de muitos outros que hoje já casados e chefes de família ainda guardam na memória lembranças de um tempo em que praça ainda era um local de alegria e confraternização.
A praça onde jogamos futebol, voley,...brincamos, paqueramos, namoramos,...jogamos conversa fora, colocamos o papo em dia ...
Local de encontro depois da aula, nos fins de tarde,...nas horas vagas... e à noite.
Quantas vezes não ficamos até depois da meia noite, entre amigos e ao final, cada um ia pra sua casa, alguns até mesmo sozinhos, ...sem se preocupar em ser assaltado ou sofrer qualquer outra tentativa de crime...
Hoje ela está diferente,...reflexo do aumento da violência, da frouxidão do estado e ausência de Deus na vida de alguns.
Contudo, creio que o mau não haverá de prosperar porque a capacidade de fazer o bem está em nossas mãos.
A praça é nosso patrimônio e não podemos permitir que nossas crianças e jovens se privem de bons momentos os quais vivenciamos num passado não muito distante.
Vamos dar um basta na violência e clamar por paz. Que episódios fatídicos como este não se repitam e que a praça volte a ser NOSSA como nunca deveria deixar de ter sido.




Por Eliaquim Nunes

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