22 de fev. de 2016

Estacas impedem passagem de veículos no litoral


Em Barra Grande, estacas de madeira foram colocadas na praia.


Moradores de Cajueiro da Praia colocaram estacas de madeira em cerca de 300 metros de extensão  na praia de Barra Grande para impedir que veículos que estão atravessando de balsa pela praia de Macapá desembarquem na faixa de areia. Desde a semana passada, a embarcação que está fazendo a travessia tem dado o que falar nas redes sociais.



Segundo o secretario de turismo de Cajueiro da Praia, Marcos Cazuza  a população é contra a travessia de veículo na faixa de areia e que a comunidade pensa no turismo de forma sustentável. “A Associação de Condutores de Turismo de Barra Grande, a secretaria de Turismo com o apoio da Colônia de Pescadores se mobilizaram para impedir que os veículos passem pela areia. Pois essa área é de desovas de tartarugas marinhas, e o trafégo de veículos põe em risco a espécie”.

Marcos ressaltou que a comunidade não queria chegar a esse ponto de colocar estacas na praia, mas diante da situação, foi preciso tomar uma medida emergencial. “Pedimos conscientização das pessoas em relação ao meio ambiente. Não sabemos quem é o dono da balsa. Não fomos comunicado desse transporte e para que ele seja feito é preciso de um estudo de área. Em período de alta estação esse trafégo de veículos no litoral vai representar perigo para os turistas. Não podemos permitir esse tipo de ação em Barra Grande”, frisou.
Durante a ação, a comunidade aproveitou para fazer uma limpeza na praia, onde foi retirada cerca de 15 sacos de lixo. Cerca de 50 pessoas participaram da ação.  Segundo a analista ambiental,Patrícia Claro, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, o órgão recebeu denúncias do sobre a balsa e enviou um ofício para a capitania dos Portos de Parnaíba solicitando informações sobre autorização da embarcação para realizar o transporte de veículos.

A capitania dos Portos de Parnaíba informou que há uma autorização para transporte de veículos e pessoas na região, e solicitou que mais perguntas fossem enviadas por email para a instituição. Os demais esclarecimentos sobre como foi dada essa autorização e se há uma fiscalização sobre carga, transporte e tripulação ainda não foi repassada para a equipe de reportagem.

Por Maria Luíza

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