A luta dos servidores
administrativos da educação não é de hoje. Há um tempo estamos unidos para
fazer cumprir a Lei que já existe no município.
Durante a
luta entramos com uma ação no Ministério Público, pois não podemos compreender
uma Lei que existe para nos beneficiar e não somos beneficiados, então: “Foi
instaurado na 1° Promotoria de Justiça de Parnaíba procedimento administrativo
pra apurar o possível não cumprimento por parte da prefeitura de Parnaíba da
lei do Plano de Cargos, Carreira e Salário dos servidores técnicos
administrativos da educação. Relatos dão conta de que a lei só é cumprida
em parte, no que se refere aos professores. Quanto aos demais profissionais da
educação, estes nunca foram contemplados pelos benefícios previstos em lei.
Fonte: http://www.eliaquim.com.br/2015/08/ministerio-publico-apura-nao.html”.
Também tivemos a ajuda do Sr. Vereador Carlson Pessoa que: “Votou contra projetos do Executivo que autorizam a doação de 180 mil reais para o Sinte e Apal. Ora o Prefeito diz que não tem dinheiro, e fica DOANDO dinheiro para o Sinte. Gastando com carnaval enquanto falta dinheiro nos cofres públicos. Que tipo de Gestor Público é esse?
Fonte:http://carlsonpessoa.blogspot.com.br/2014/04/servidores-administrativos-da-educacao.html”
E agora vamos lembrar
um dos casos mais recentes. O SINTE-PI que nunca conseguiu direito ou benefício
algum para a classe que mais sofre com esses desmandos de quem tem poder, os
servidores administrativos da educação (auxiliares de secretaria, secretários
escolares, técnicos em informática, zeladores, merendeiras), realizou uma
reunião onde desvinculou compulsoriamente os administrativos que há anos
contribuíam para o sindicato. E onde ficam os direitos desses profissionais que
são tão importantes quanto os professores? Como ficaria o início do ano letivo
caso faltasse esses servidores, que clamam antes de tudo por respeito ao seu
trabalho, no Município de Parnaíba. Seria o Caos ?
Por último, além de nos
abster dos direitos latentes e amparados por Lei. O prefeito fez questão de
fazer diminuir o valor que ganhamos. Ou pode se dizer que não tenha aumentado
como é de costume todo ano. Seja como quiser! Coloco a seguir imagens do
contracheque de um servidor, que por motivos de segurança foram apagadas as
informações que possam identificá-lo. Pois sabemos das represarias e perseguições
que acontecem com quem não tem poder ou influência alguma, é triste, é
vergonhoso moralmente falando, mas é a verdade.
AGORA VAMOS
VÊ A MANOBRA DO PREFEITO FLORENTINO.
Para compreenderem
melhor irei começar com um contracheque de novembro que é semelhante a todo o
decorrer do ano de 2015, este de forma mais básica possível.
Com a remuneração de um
salário + Gratificação = 788 + 200 = 988
Desse valor diminuímos
11% de 988, recebendo R$ 901,32 em
2015.
Em Dezembro, temos uma grande mudança, o prefeito já
pensando em 2016 procura aprovar rapidamente em 16 de dezembro, a incorporação
da gratificação no salário base, seria bom caso em 2016 ele reajustasse o valor
de acordo com o salário mínimo ou cumprisse o Plano de Carreira dos Servidores
Administrativos com a mesma rapidez, mas não meus amigos.
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No contracheque de Dezembro, vimos
nosso salário baixando. Não conseguimos que a Lei se cumpra e ainda querem
arrancar o pouco que temos! Tudo aumenta no Brasil - Piauí - Parnaíba. Até a
inflação. Mas nosso salário diminui. O que pensar de um governante assim? Se
nesses pequenos atos de atualizar o salário Mínimo, não o faz e ainda diminui.
A quem recorrer? Devemos salientar inclusive para onde vai o dinheiro IPMP
(deve está precisando de mais dinheiro para doação).
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No contracheque de Janeiro de 2016, uma surpresa não
muito boa. Iremos ganhar menos do que em 2015. Por que o dinheiro vai para o
IPMP. Será justo trabalhar o ano todo recebendo um valor e no próximo ano
receber menos que esse valor? Será legal? Será moral? Será ético? Para o
prefeito parece que sim. Deve haver uma divisão na prefeitura Uns ganham muito,
Outros bem pouco. Como veem na foto abaixo em 2016 receberemos menos que em
2015.
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Alguém poderia perguntar qual o certo. Então
responderia, no MÍNIMO o que o gestor municipal poderia fazer era atualizar o
salário mínimo de 2016 mais a gratificação que ele inventou de incorporar. No
caso teríamos o salário base como 880 + 200 = R$ 1080. Desse valor ainda
teríamos o desconto de 11% do IPMP. Mas seria o mais justo diante do que o
prefeito fez colocando o mínimo do ano passado 788 + 200 = R$ 988 (menos o
desconto da previdência).
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