5 de jan. de 2016

ELETROBRAS PIAUÍ “QUEBRADA”?

Professor Renato Santos Junior 
Notícias circulam na mídia dando conta que a Eletrobras Piauí não recebeu nenhum lance no leilão para sua concessão. O motivo? Investidores não se interessam por empresas “quebradas”, isto é, financeiramente e patrimonialmente sucateadas.
A situação atual da concessionária de energia elétrica no nosso estado, não é de reponsabilidade total dos governos atuais (federal e estadual), vem de tempos remotos – época da CEPISA –, quando teve seu patrimônio usurpado pela elite política do Piauí, formados na época, por governantes oligarcas.
O Eng. Alberto Silva no seu primeiro mandato de governador, estruturou a empresa e a capitalizou. Daí para diante foi uma “ladroagem” só: de cabos de energia, de medidores, de postes, de transformadores, de isoladores; sem se falar na eletrificação sem ônus de várias fazendas agropecuárias pertencentes a políticos situacionistas, além das licitações repletas de conteúdos maliciosos.
A imprensa piauiense da época tinha a mesma postura dos dias atuais – cachê – para falar bem, e de mal nunca. Passa-se a borracha em tudo que não é para ser do conhecimento público.
Uma parte desses políticos inescrupulosos tinham seus cupichas parnaibanos, que várias vezes se elegeram, sob as “bênçãos” dos oligarcas e do dinheiro da CEPISA. Como fizeram também com a “finada” AGESPISA.
Quando a “turma do PT” assumiu, a situação já era caótica, e a única alternativa viável era federaliza-la para poder injetar recursos e honrar compromissos com fornecedores, bancos, funcionários etc, pois o governo do estado não tinha capacidade para fazê-lo.
A irresponsabilidade dos petistas reside no fato de haverem dado prova cabal de incompetência administrativa não capitalizando a empresa no patamar necessário. Talvez a “turma” das “traquinas energéticas” tivessem receio pelo fato do Piauí ser vizinho do Maranhão, e que as águas do rio Parnaíba viessem a revelar o que aconteceu por lá em matéria de energia elétrica.

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