16 de dez. de 2015

Poderosos tentaram soltar dentista Lucas Lages Castelo Branco

Dois policiais que se encontravam de plantão, na tarde do último domingo (13), quando o dentista Lucas Lages Castelo Branco foi conduzido à Central de Flagrantes para ser autuado por ter colocado uma pistola na cabeça de um menino de 11 anos e da irmã de 9 anos e a obrigado a passar fezes no próprio rosto, denunciaram que "choveram" telefonemas para o delegado Luciano Alcântara, sugerindo-lhe que arbitrasse uma fiança que permitiria a liberdade do acusado.
Imagem: Divulgação/FacebookLucas Lages, dentista acusado de ameaçar crianças com uma arma no Acarape.(Imagem:Divulgação/Facebook )Lucas Lages, dentista acusado de ameaçar crianças com uma arma no Acarape
Decidido, o delegado, segundo os mesmos policiais, não cedeu à pressão e nem arbitrou fiança, mantendo o acusado preso. Empresários e políticos cujos nomes não foram revelados, tentaram interferir no encaminhamento dado ao caso pelo delegado, fato que revoltou quem se encontrava na Central de Flagrantes, segundo ainda as mesmas fontes.

Covardia
Populares disseram à polícia que o odontólogo Lucas Lages Castelo Branco, apontou a pistola para a cabeça da garota e a fez apanhar as próprias fezes e passar no rosto, numa humilhação sem precedentes, promovendo um dos atos mais covardes dos últimos tempos.

Marca uma vida
Lucas Lages deveria ser condenado por vários crimes. Ele marcou psicologicamente essa criança pelo resto da vida, numa maldade sem precedentes para quem se gaba de ter um curso superior.

Apavorada
A garotinha, que passara mal e fora obrigada a defecar quando estava na calçada desse "bacana", no conjunto Acarape, ficou apavorada e chegou em casa em prantos, completamente abatida.

Engoliu fezes
Consta que enquanto passava as próprias vezes no rosto, sob a mira de uma pistola apontada pelo dentista covarde, a garotinha chegou a engolir uma parte, tanto era o medo.

Sem complacência
Testemunhas que chamaram a Polícia disseram que enquanto Lucas Lages torturava a garota não demonstrava a menor piedade, como se aquele sofrimento imposto a um ser indefeso não lhe tocasse de nenhuma forma.

Comportamento exemplar
Foi exemplar o comportamento do cabo PM Genivaldo Vieira, que realizou a prisão do dentista covarde, deixando de aceitar até mesmo o argumento de que "sou policial". Levou-o para a delegacia onde o aguardava outro policial digno da confiança da população, o delegado Luciano Alcântara.


P Feitosa Costa 

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