A América Latina respira.
Duas semanas após a vitória presidencial do opositor Mauricio Macri na Argentina, a oposição venezuelana venceu de lavada as eleições parlamentares neste domingo.
A Mesa da Unidade Democrática (MUD) conquistou 99 assentos da Assembleia Nacional contra 46 do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
Apesar da tentativa de seu braço-direito Diosdado Cabello de prorrogar o horário da votação (até que o resultado, quem sabe, fosse favorável ao governo), Nicolás Maduro foi obrigado a reconhecer a derrota do chavismo, afetando o espírito democrático que nunca teve:
— Vendo esses resultados, viemos com a nossa moral, nossa ética, reconhecer estes resultados adversos, aceitá-los e dizer à nossa Venezuela que triunfou a Constituição e a democracia. Venceu uma contrarrevolução, que impôs seu cenário, sua guerra.
A deputada opositora Maria Corina Machado celebrou a vitória cantando Gloria al Bravo Pueblo (Glória ao Bravo Povo), adotado como o hino nacional em 1881.
— Estamos fazendo história. Venezuela já mudou — escreveu no Twitter.
Lilian Tintori, mulher do preso político Leopoldo López, citou o marido:
— Neste momento, relembro as palavras de Leopoldo, “essas algemas, quem vai me tirar é o povo da Venezuela”. Liberdade!
O opositor Henrique Capriles também comemorou:
— Os resultados são os esperados! A Venezuela venceu! Irreversível! Com muita humildade, serenidade, maturidade, assumamos o que o povo decidiu!
A comemoração do povo nas ruas varou a madrugada.
Motivos, claro, não faltaram para que os venezuelanos tenham decidido pela mudança.
O editor Diogo Schelp, de VEJA, gravou um vídeo bastante ilustrativo, de dentro de um supermercado, para mostrar como é um sábado “normal” no país arrasado pelos comparsas do PT no Foro de São Paulo.
Depois da libertação da Argentina e da Venezuela, melhor o Brasil se libertar de Dilma Rousseff antes que acabe assim.
Um sábado "normal" na Venezuela. Por Diogo Schelp, de CaracasPosted by VEJA on Sábado, 5 de dezembro de 2015
Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
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