Vestindo as cores verde e amarelo, com os rostos pintados e carregando faixas externando frases como “Fora Dilma”, “Fim da corrupção” e “Impeachment”, parnaibanos de todas as idades e classes sociais concentram-se a partir das 16h de hoje (13/12), no Balão do Mirante, para pedir a saída da presidente Dilma Rousseff do poder.
O evento foi organizado pelo movimento Vem Pra Rua local e, puxado por um trio elétrico, os militantes saíram do Mirante pela Avenida São Sebastião protestando contra a alta da inflação, o caos na educação, na segurança pública e contra o desemprego, entre outros assuntos. O taxista Wellington Machado disse que fez questão de participar do movimento porque acredita em uma renovação na política brasileira. “O custo de vida para os brasileiros está cada dia mais caro, não conseguimos mais controlar as despesas com tantos aumentos e com a inflação tão alta. Precisamos de uma mudança urgente”, ponderou.
O professor universitário Antônio Tavares disse que o País passa por um processo de transformação e que o povo está atento e cobrando cada vez mais de seus representantes. “A voz da rua tem muito poder e nós queremos ser ouvidos. Com esse ato estamos mostrando que não queremos o governo atual e que temos poder para derrubá-lo”, frisa Tavares.
O ato público ganhou a adesão de estudantes, professores, profissionais liberais, donas de casa e da categoria dos moto taxistas que compareceram em peso ao evento. Personalidades políticas também se uniram a manifestação que ocorreu simultaneamente em todo o Brasil, como o ex-senador Mão Santa e o vereador Carlson Pessoa.
O líder da oposição em Parnaíba discursou contra onda de corrupção revelada no governo petista, como o desvio milionário de dinheiro da Petrobrás e das obras de transposição do rio São Francisco, além de criticar o descanso com a educação, entre outros temas: “Querem afundar o nosso País, mas lutaremos contra esse sistema corrupto. Estamos cobrando mudanças efetivas porque as coisas não podem continuar como estão. O Brasil precisa ser respeitado, nosso povo precisa ser respeitado”, afirmou Pessoa.
Por Luzia Paula
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