16 de dez. de 2015

Escolas parnaibanas são capacitadas em educação financeira

Para formar cidadãos mais conscientes e responsáveis com a aplicação do próprio dinheiro durante a vida, o economista e educador financeiro Ronny Albuquerque orienta cursos com o Programa DSOP de Educação Financeira nas escolas em Parnaíba, no litoral do Piauí. De acordo com o especialista, o objetivo do DSOP é contribuir com uma nova geração de pessoas que aprendam desde cedo a utilizar o dinheiro e realizar sonhos de curto, médio e longo prazo, de forma independente e saudável.

O conteúdo abrange os cinco temas transversais (Ética, Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural e Orientação Sexual) e está dividido em seis eixos temáticos: Família, Diversidade, Sustentabilidade, Empreendedorismo, Autonomia e Cidadania, que dialogam com as linhas orientadoras da educação mundial no século XXI (Aprender a Ser, Aprender a Conviver, Aprender a Fazer e Aprender a Aprender).

Segundos dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em dezembro de 2014 houve alta da inadimplência de 3,45% em relação ao mesmo período do ano anterior, o que representa 54,5 milhões de consumidores. Os dados mostram a importância de se combater a causa desse problema, e o caminho é a educação financeira.

Incluir educação financeira na grade curricular das escolas promoverá a mudança de vida de todos os envolvidos: professores, alunos, coordenadores, gestores e pais ou responsáveis, e como consequência, a redução da inadimplência em todos os setores, inclusive das mensalidades escolares.

O economista Ronny Albuquerque explica que inadimplência é resultado do ciclo do endividamento não consciente, tira o sono, a saúde e a qualidade de vida de todos os membros de uma família e reflete, também, no ciclo social dessas pessoas, pois as famílias tem medo ou não discutem sobre finanças em casa, refletindo o descontrole financeiro.

Em Parnaíba, escolas empreendedoras saem na frente com a prática da matéria em 2016, a fim de melhorar a qualidade de vida dos alunos e das famílias. A adesão está sendo bem aceita pelos professores, que conhecem a metodologia e passam por um período de terapia financeira para mudar seus hábitos, e, assim, poder orientar as crianças no ano letivo de 2016. 

"Os professores e as escolas estão conhecendo seu EU financeiro através de um diagnostico de trinta dias, levantando seus objetivos de curto, médio e longo prazo, priorizando seus sonhos antes mesmo dos gastos e aprender a poupar comprando bem e livrando-se das dividas”, destacou.

Por Ribamar Aragão

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