Reflexão
Bom seria que cada uma dessas pessoas que se anunciam pré-candidatas a cargos eletivos no ano que vem fizessem antes uma boa reflexão a respeito do que de fato pretendem fazer com um eventual mandato que possam conquistar. Dos vereadores atuais, poucos têm compromisso real com a causa pública. Deles elegem-se apenas para manterem-se na condição de receberem um bom salário, conquistarem empregos na prefeitura para amigos e nada mais. Se tiverem um ou outro requerimento atendido, está bom demais. Preocupação com execução de leis praticamente inexiste. Críticas à administração, pra quê? O prefeito é amigo e contrariá-lo não seria bom.
Mudança
Nesta época todo mundo fala em mudanças. Mudar, inclusive, a composição da Câmara Municipal. Mas tem vereador que está há mais de 20 anos no parlamento, sempre se reelegendo com boa votação, mas não comparece regularmente às sessões e, por isso, já deveria ter sido cassado (por falta). Mas continua lá, lépido e fagueiro, exatamente por falta de pressão popular. Aliás, os eleitores nem querem saber o que faz seu vereador. Só esperam que, de 4 em 4 anos, ele passe na sua porta levando aquela onça ou aquela verdinha para ele poder dar novamente seu voto. E a pergunta que não quer calar: quem não presta: o candidato ou o eleitor?!!!
Ano ruim
Como é voz geral que 2016, o ano da eleição, será de dificuldades financeiras, nada mal para os vereadores atuais, aqueles que passaram mais 4 anos sem ajudar ninguém, só acumulando dinheiro para a reeleição. Candidato “liso” no ano que vem será considerado “leproso”, como diria o João Silva Neto. Diante disso fica muito difícil em se pensar na renovação do parlamento. A quase totalidade ficará, para mais 4 anos de atuação, em benefício deles mesmos. Aqueles que não conquistarem a reeleição será porque não aprenderam a lição dos mais experientes ou deixaram a vaidade subir-lhes a cabeça, achando que o mandando era pra sempre. Mas neste final de ano, antecedendo o pleito de 2016, que tal refletir sobre tudo isso. A forma de pensar e agir do eleitor certamente não mudará do dia pra noite.
(Bernardo Silva)
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