Câmara Municipal: Muitos querem assento nesta Casa
A preferência por pequenos partidos onde entendem precisarem de poucos votos para se eleger tem feito com que muitos dos que pretendem se candidatar a uma vaga na Câmara Municipal de Parnaíba em 2016 continuem migrando de partido, em busca de uma sigla que melhor viabilize suas pretensões.
Dentre os partidos ditos maiores, talvez tenha sido o PMDB o que mais perdeu filiados, suplentes de vereadores. Esta semana o suplente Eudes Barros anunciou sua saída da agremiação pela qual disputou duas eleições. Ele alega falta de diálogo com a cúpula do partido e diz que já recebeu vários convites de outras siglas, inclusive do PP, hoje comandada no município pela senhora Selma Castelo Branco, filha do ex-prefeito e deputado estadual José Hamilton Castelo Branco.
Selma é esposa do vereador Beto, atualmente no PTB mas que deverá se filiar ao partido comandado pela esposa. Segundo Eudes, o vereador teria dito que faria até uma festa para a entrada dele no Partido Progressista. “Outros presidentes de partidos também me convidaram a assinar filiação mas ainda não me decidi”, disse Eudes.
Há também aqueles pretensos candidatos que não querem concorrer em partidos onde existam nomes já conhecidos, de vereadores com mandato ou que eventualmente o tenham exercido. Foi o que ocorrer no PT do B, comandado no município pelo vereador Ronaldo Prado, que também acaba de perder um filiado importante.
Trata-se do ex-vereador Batista Véras, que foi presidente da Câmara Municipal e secretário municipal de juventude e esportes. Batista disse que diante da possibilidade dele sair candidato no ano que vem, seu nome estava incomodando dois outros ex-vereadores: Gentil Linhares e Evalto Linhares. “Saí do Partido, vou me filiar no Solidariedade, mas nem sei se me candidatarei. O candidato natural é meu filho, vereador Ricardo Véras. Se ele optar por não desejar a reeleição, o candidato sou eu”, frisou.
Na Câmara Municipal, dos atuais vereadores com mandato pelo menos a metade também anuncia pretensão de mudar de partido em março, quando se estabelecer o prazo da “janela” determinada pela justiça eleitoral, para que políticos com mandato troquem de sigla sem perdas. Há de se perguntar: onde fica a ideologia partidária dessa gente?!
Fonte: Blog do Bsilva
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