23 de nov. de 2015

Brigas de alunas ganham repercussão após vazamento de vídeos

Recentemente um vídeo surgiu na internet, onde mostra uma briga de escola. Uma garota apanha muito, mas depois levanta, faz uma pose e diz para a garota que estava batendo nela: “Já acabou, Jéssica?”. Duas cenas parecidas com esta foram registradas em Parnaíba, no litoral do Piauí, quando alunas de duas escolas públicas da cidade protagonizaram confusões nas proximidades do ambiente escolar.

O primeiro vídeo a ganhar repercussão no aplicativo WhatsApp foi gravado em frente a Escola Epaminondas Castelo Branco e mostra duas alunas se agredindo. Elas chegam a cair no chão. A briga só para quando um morador que estava no local resolve intervir e consegue separar as adolescentes. Segundo a diretora interina da escola, para evitar registros como esse a Regional de Educação chegou a lançar um projeto denominado “É preciso saber viver”.



“Foram feitas palestras com os alunos, inclusive com a participação da Diocese de Parnaíba. Além disso, temos outras ações desenvolvidas dentro da escola visando combater a violência. No mural disponibilizamos alguns conceitos de vida. Mostramos através da ilustração como podemos viver com ou sem determinada situação, e a violência também está inclusa”, disse Elione Fernandes Pessoa.

Ainda segundo a diretora interina, as duas alunas envolvidas na confusão foram suspensas e só irão retornar mediante a presença dos pais. Um segundo vídeo que vazou na internet mostra duas adolescentes de aproximadamente 15 anos de idade também se agredindo na praça Mandu Ladino, localizada ao lado da Escola Municipal Roland Jacob. Com a farda de aula, elas trocam socos, pontapés e puxões de cabelos.

Nas imagens é possível observar que outros alunos da mesma escola incentivam as agressões e registram o momento. A diretora da escola, Lúcia Nascimento, informou que a confusão foi registrada fora do horário de aulas e na área externa. Ela relata que dentro do ambiente escolar é terminantemente proibida atitudes como essas.

“Antigamente fatos como esses eram registrados dentro da própria escola. Mas agora isso não acontece mais. Já enfrentamos aqui problemas mais complexos, como o tráfico de drogas. Com relação a este caso em específico, comunicamos os responsáveis e iremos advertir as garotas. Testemunhas nos relataram que tudo teria iniciado por conta de uma ameaça realizada por uma das envolvidas”, explicou a diretora da Escola Roland Jacob, uma das maiores escolas municipais do litoral piauiense.
Por Kairo Amaral 

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