A motorista Juliana Cristina da Silva, de 28 anos, responsável pelo atropelamento de dois funcionários que pintavam uma ciclofaixa na madrugada deste domingo (18), em São Paulo, responderá ao processo em liberdade. As vítimas eram piauienses.
A decisão é do juiz Paulo de Abreu Lorenzino, do Departamento de Inquéritos Policiais, e foi tomada em audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (19), no Fórum da Barra Funda, em São Paulo.
Para responder o processo em liberdade, Juliana terá de pagar uma fiança de 20 salários mínimos – pouco mais de R$ 15 mil – e comparecer ao fórum a cada dois meses. Além disso, ela entregará a carteira de habilitação e deverá comunicar à Justiça caso fique ausente da cidade por mais de 30 dias.
Juliana passará a noite desta segunda-feira na carceragem do 89º Distrito Policial e, com o pagamento da fiança, sairá nesta terça-feira (20).
Nesta segunda-feira, a Justiça havia decretado a prisão preventiva da motorista, mas ainda aguardavam a audiência de custódia para determinação de onde ela aguardaria o julgamento. Exames contataram que Juliana havia bebido antes de assumir a direção do veículo.
Segundo a Globonews, ela perguntou a um carcereiro se o caso tinha dado muita repercussão e se continuaria presa. Diante das respostas afirmativas, começou a chorar.
A motorista recebeu a visita de um advogado, no fim da manhã desta segunda, mas ainda não formalizou a defesa.
A motorista recebeu a visita de um advogado, no fim da manhã desta segunda, mas ainda não formalizou a defesa.
EXAME
Juliana foi submetida ao exame de etilometria pela polícia e apresentou resultado de 0,85 miligrama por litro de ar – quase três vezes o limite para se configurar o crime de embriaguez ao volante, que é de 0,34 mg/l.
Ela foi autuada em flagrante por homicídio culposo, lesão corporal e fuga sem prestar socorro. Após a confirmação da morte da segunda vítima, houve a comunicação de óbito e um novo boletim de ocorrência foi registrado.
Caio Goi trabalha em um bar em frente ao local do atropelamento e viu tudo o que aconteceu. "Foi bem complicado, foi uma cena bem chocante. Foi assustador na realidade, né?", disse.
Juliana foi submetida ao exame de etilometria pela polícia e apresentou resultado de 0,85 miligrama por litro de ar – quase três vezes o limite para se configurar o crime de embriaguez ao volante, que é de 0,34 mg/l.
Ela foi autuada em flagrante por homicídio culposo, lesão corporal e fuga sem prestar socorro. Após a confirmação da morte da segunda vítima, houve a comunicação de óbito e um novo boletim de ocorrência foi registrado.
Caio Goi trabalha em um bar em frente ao local do atropelamento e viu tudo o que aconteceu. "Foi bem complicado, foi uma cena bem chocante. Foi assustador na realidade, né?", disse.
Os dois operários eram funcionários de uma empresa terceirizada que prestava serviços para a CET. Ambos eram do Piauí.
VÍTIMAS
Raimundo Barbosa dos Santos, de 38 anos, chegou a São Paulo há 19 anos em busca de uma vida melhor. Ele vivia na Brasilândia, na Zona Norte, com a mulher e quatro filhos.
"Tudo de um pai bom, maravilhoso, ele é. E foi acontecer essa tragédia hoje de madrugada, com essa bêbada. Acabou com a minha vida e com os meus filhos", disse a viúva de Raimundo, Sila Cavalcante de Souza.
José Airton morava em Francisco Morato, na Grande São Paulo, e tinha dois filhos. Um vizinho do operário mostrou indignação com a morte. "Eu quero que esta pessoa seja punida no rigor da lei para isso não voltar a acontecer com outros pais de famílias", disse Carlos Eduardo Cajaraville.
Raimundo Barbosa dos Santos, de 38 anos, chegou a São Paulo há 19 anos em busca de uma vida melhor. Ele vivia na Brasilândia, na Zona Norte, com a mulher e quatro filhos.
"Tudo de um pai bom, maravilhoso, ele é. E foi acontecer essa tragédia hoje de madrugada, com essa bêbada. Acabou com a minha vida e com os meus filhos", disse a viúva de Raimundo, Sila Cavalcante de Souza.
José Airton morava em Francisco Morato, na Grande São Paulo, e tinha dois filhos. Um vizinho do operário mostrou indignação com a morte. "Eu quero que esta pessoa seja punida no rigor da lei para isso não voltar a acontecer com outros pais de famílias", disse Carlos Eduardo Cajaraville.
ACIDENTE
O acidente aconteceu na madrugada de domingo (18). José Airton e Raimuno Barbosa pintavam uma ciclofaixa em Santana, na Zona Norte, quando foram atropelados.
José morreu na hora, e Raimundo chegou a ser socorrido à Santa Casa, mas também não resistiu aos ferimentos.
A motorista fugiu do local, mas foi parada por testemunhas depois de percorrer cerca de 3 km. A Polícia Militar foi acionada, e ela acabou levada ao 73º DP (Jaçanã).
O acidente aconteceu na madrugada de domingo (18). José Airton e Raimuno Barbosa pintavam uma ciclofaixa em Santana, na Zona Norte, quando foram atropelados.
José morreu na hora, e Raimundo chegou a ser socorrido à Santa Casa, mas também não resistiu aos ferimentos.
A motorista fugiu do local, mas foi parada por testemunhas depois de percorrer cerca de 3 km. A Polícia Militar foi acionada, e ela acabou levada ao 73º DP (Jaçanã).
Os atropelamentos aconteceram por volta de 1h30, na Avenida Luiz Dumont Villares. Duas faixas foram interditadas até por volta das 4h30, quando houve a liberação por parte da perícia.
Fonte: Com informações do G1
Publicado Por: Apoliana Oliveira
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