Em tempos longínquos, era até aceitável que cavalos e burros fossem utilizados como meio de transporte. O problema, na verdade, é a forma como eles são tratados, que no geral não é nada agradável e levam a inúmeros problemas físicos, mentais e emocionais. Saindo na frente, Israel se torna o primeiro país a proibir carroças e carruagens com tração animal.
Os bichos frequentemente são alvos de maus tratos e aparentemente o assunto não costuma incomodar ninguém, com exceção dos defensores da causa. Sem água, sem comida, sem sombra entre horas e mais horas de andanças sob um sol de rachar, arrastando cargas pesadas, com cabresto e até levando chicotadas para seguirem o rumo.
Burros, mulas, cavalos e jegues têm, antes de mais nada, sentimentos e necessidades. A medida israelense vem em boa hora para, quem sabe, inspirar outros tantos países a fazerem o mesmo. A lei, já em vigor, foi conquistada depois da ONG Hakol Chai documentar as crueldades e, junto com a polícia e o Ministério de Transportes, conseguir a aprovação das autoridades responsáveis.
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No entanto, ainda há uma luta por travar: a cidade de Nahariya recorreu a Comissão de Assuntos Econômicos, pedindo que a medida não fosse aplicada para fins turísticos. Os responsáveis conseguiram e, por isso, essa é a exceção. No entanto, vamos esperar que a decisão de proibir seja alargada a fins turísticos e sirva de exemplo para o resto do mundo.
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