Em áudio espalhado pelo WhatsApp, o superintendente de
Turismo de Parnaíba, Marcos Fonteles, tenta responder os motivos que
justifiquem a saída da Azul da malha aérea de Parnaíba. A mensagem do
superintendente apresenta pontos controversos, além de não fornecer dados
concretos para as afirmações por ele sustentadas. A seguir listamos os
principais pontos abordados, seguidos de uma breve análise sobre os fatos.
Substituição do ATR
por um jato e diminuição do ICMS sobre o combustível
De acordo com o superintendente, em conversa por telefone com executivos da companhia, a Azul manifestou interesse em permanecer na cidade, no entanto, seria necessário substituir a atual aeronave ATR 72, com capacidade para 70 passageiros, por um jato E195-E2 da Embraer, com 132 assentos.
De acordo com o superintendente, em conversa por telefone com executivos da companhia, a Azul manifestou interesse em permanecer na cidade, no entanto, seria necessário substituir a atual aeronave ATR 72, com capacidade para 70 passageiros, por um jato E195-E2 da Embraer, com 132 assentos.
Por se deslocar diretamente de Teresina, o jato acarretaria
menor custo para a empresa, inclusive no que tange ao combustível. No áudio, Fonteles
afirma que o governo do Estado já sinalizou que irá ampliar o benefício em
relação ao subsídio sobre a Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS), incidente
sobre o combustível QAV (querosene para aviação). A atual da alíquota do ICMS é
de 8,5% concedida pelo governo do Estado através do Decreto Nº 15.46, de 29 de
novembro de 2013, autorizada pelo governo anterior. Se não for renovado volta a
alíquota normal que é de 25%.
No entanto, o subsídio do querosene para que a aeronave se
abasteça em Parnaíba vence em 31 de dezembro e, até o momento, não foi
renovado. O projeto nem mesmo chegou a ser enviado para aprovação na Assembleia
Legislativa do Estado. Há rumores de que este seria um dos principais motivos
pelos quais a Azul decidiu deixar de voar para a capital do Delta.
Pouso pelo instrumento
ISL e balizamento noturno
Outra possível adequação abordada por Fonteles é a implantação do ISL (Instrument Landing System), que permite o pouso de aeronaves através de instrumentos, no Aeroporto João Silva Filho. Vale ressaltar que, embora já tenha pousado aeronave de grande porte vindo da Europa, o pouso foi feito visual, tendo sido este um dos motivos do seu cancelamento. Se esta condição de trazer voos de grandes aeronaves só ocorrer quando for implantado o ISL, pode-se esquecer, pois o equipamento é caríssimo e nem mesmo a capital, Teresina, dispõe do instrumento que custa acima de 10 milhões de reais. Ora, se nem uma central de ar condicionado ainda não foi instalado no aeroporto, imagine a implantação de um ISL. A outra questão é o balizamento noturno que mesmo já existindo precisa passar por uma revisão.
Outra possível adequação abordada por Fonteles é a implantação do ISL (Instrument Landing System), que permite o pouso de aeronaves através de instrumentos, no Aeroporto João Silva Filho. Vale ressaltar que, embora já tenha pousado aeronave de grande porte vindo da Europa, o pouso foi feito visual, tendo sido este um dos motivos do seu cancelamento. Se esta condição de trazer voos de grandes aeronaves só ocorrer quando for implantado o ISL, pode-se esquecer, pois o equipamento é caríssimo e nem mesmo a capital, Teresina, dispõe do instrumento que custa acima de 10 milhões de reais. Ora, se nem uma central de ar condicionado ainda não foi instalado no aeroporto, imagine a implantação de um ISL. A outra questão é o balizamento noturno que mesmo já existindo precisa passar por uma revisão.
Por Luzia Paula
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