CALÇADÃO CULTURAL:" 700 MIL POR ESSA CALÇADINHA?!!!"
Por:Eliaquim Nunes
-Acadêmico de Direito-
Esses dias aproveitando a visita de parentes e amigos, os levei para jantar em um dos restaurantes da Beira Rio.
Chegando lá, como são pessoas que prestam serviço a uma certa prefeitura do estado, possuem formação acadêmica na área e lidam diariamente com questões burocráticas, financeira e orçamentária, pedi que fizessem uma avaliação do "Calçadão Cultural da Beira Rio" e me dissessem quanto seria o custo estimado de uma obra como aquela.
Todos foram unânimes em afirmar que custaria algo em torno de 100 mil reais, no máximo 200 mil, na pior das hipóteses.
Grande foi a surpresa quando revelei que a obra custou aos cofres públicos a bagatela de R$ 700.000,00 (setecentos mil reais)!
"Setecentos mil pra colocar essas pedras nessa calçadinha? Caramba!" disse um deles.
Pois é! Será que o povo parnaibano também não estranha números tão astronômicos?
Chegando lá, como são pessoas que prestam serviço a uma certa prefeitura do estado, possuem formação acadêmica na área e lidam diariamente com questões burocráticas, financeira e orçamentária, pedi que fizessem uma avaliação do "Calçadão Cultural da Beira Rio" e me dissessem quanto seria o custo estimado de uma obra como aquela.
Todos foram unânimes em afirmar que custaria algo em torno de 100 mil reais, no máximo 200 mil, na pior das hipóteses.
Grande foi a surpresa quando revelei que a obra custou aos cofres públicos a bagatela de R$ 700.000,00 (setecentos mil reais)!
"Setecentos mil pra colocar essas pedras nessa calçadinha? Caramba!" disse um deles.
Pois é! Será que o povo parnaibano também não estranha números tão astronômicos?
Não estou insinuando que tenha havido irregularidades, até porque existem órgãos de controle das contas públicas, quais sejam, Câmara, Tribunal de Contas, etc.
Contudo, transparência nunca é demais, pelo contrário. É obrigação.
Moralidade, publicidade e eficiência são princípios norteadores da Administração Pública e todo e qualquer gestor deve estar a eles subordinado.
Mesmo que todos os valores tenham sido de fato empregados na obra, será que não seria possível realizá-la a um custo menor? Ou será que as pedras em Parnaíba custam tão caro assim!
Fonte: Blog do Bsilva
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