Em sessão plenária realizada
ontem (05) no Legislativo Municipal, o vereador Carlson Pessoa (PSB),
apresentou um requerimento solicitando que o prefeito Florentino Neto (PT) informe
a data exata referente ao pagamento do salário dos aposentados, pensionistas e
dos professores celetistas do município. A remuneração desses grupos não tem
dia certo para ser efetuada e há vários meses o salário tem oscilado, chegando
a ser pago no mês posterior.
O parlamentar questionou o
contrassenso da administração municipal, denunciando a existência de uma enorme
folha de contracheques pagos pela Prefeitura para pessoas que recebem sem
trabalhar. “Atrasa o dinheiro do pobre pensionista, do aposentado, do
professor, mas o contracheque já foi pago. Reafirmo: gostaria de saber do
prefeito Florentino Neto, quando os salários serão pagos?”, questionou Pessoa.
O vereador Ronaldo Prado (PTdoB) contra-argumentou,
alegando o mau momento financeiro que o País atravessa. Para ele, os salários
não estão atrasados, teria havido apenas uma curta demora em relação a dias,
pois o governo tem até o dia 5° útil de cada mês para efetuar o pagamento. “O
prefeito está pagando seus servidores gradativamente, pois a folha de pagamento
é sua prioridade. O fato é que com a crise financeira, os municípios estão
sofrendo com a quebra do repasse das receitas, do ICMS e demais repasses”, afirmou
Ronaldo.
Assim como Prado, o vereador
Ricardo Veras (PTC) também saiu em defesa do prefeito Florentino Neto (PT), justificando
que o gestor tem se adequado a sequência que os repasses chegam ao município
para cada órgão, não tirando a verba de um setor para pagar outro, respeitando
dessa forma os órgãos fiscalizadores. “Há dificuldades em manter em dia certos
compromissos, mas o prefeito Florentino busca honrar dentro da lei o pagamento
até o 5° dia útil de cada mês e espero que possamos informar a população da
melhor forma, de forma responsável”, defendeu Veras.
Carlson Pessoa rebateu afirmando
que tais argumentos tentam “defender o indefensável”. “Queria ver se os
defensores do prefeito manteriam a mesma postura se a Câmara atrasasse em pelo menos um dia o nosso salário. Agora o salário dos servidores pode atrasar.
Isso é defender o indefensável”, alfinetou Pessoa.
Por Luzia Paula. Fotos:
Gleitowney Miranda / Ascom
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