Recentemente, li matéria do Dr. Miguel Dias
Pinheiro sobre o elefante branco que é o Porto de Luís Correia. Uma opinião
muito focada na realidade deste Estado, poucos se locupletando com os escassos
recursos do tesouro.
Como pesquisador, devo acrescentar que hoje, o
Porto não faz mais sentido, uma vez que existem alternativas outras que
substituem esta alternativa, e ali em se tratando de uma APA (área de proteção
ambiental) é muito mais lógico uma marina para que grandes navios tragam
turistas e não gasolina e óleo diesel que podem e desastre ambiental poluir os
minguados 66 km de litoral que o Piauí recebeu de presente do Ceará.
As alternativas que sugiro são os Portos Secos, a
começar pelo de Porto Seco de Teresina. Este seria o primeiro de uma série. A
observação que faço é a seguinte: não deve ser administrado pelo governo e sim
pela iniciativa privada. Já está em mão do Governador, uma carta de intenções
de uma empresa que opera dois portos, um seco e outro marítimo, afirmando
constar de suas metas o investimento na obra física. O problema é que o Governo
mantém uma diretoria numa S.A. desde 2.013 que nada fez. Nem sequer passou o
terreno em cartório para a empresa, terreno doado pela Prefeitura em 2.014...
Ou seja, faz sentido o Governo investir 10 milhões
do dinheiro público em uma obra que depois tem que ser administrada por
empresas “amigas”?
Eu particularmente acho que não.
A ideia é simples:
1 - ) Deixa o Governo terminar o píer
de Luís Correia, que não consome mais do que 500 mil reais, e estabelece uma
ação prospectiva para que as operadoras de turismo da costa brasileira ali
encostem, por 2 dias cada.
2 - ) Entrega o terreno para que a
empresa que já tem expertise no ramo das exportações opere os portos secos do
Piauí.
O dinheiro público tem que ser para a educação, saúde, mobilidade e
infraestrutura do desenvolvimento.
Jorge Machado – Ascom PRP
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