27 de ago. de 2015

A verdade sobre a demolição das barracas em Luís Correia

Confesso que  preferi deixar para falar somente agora, sobre o episódio das barracas na orla da praia de Atalaia em Luís Correia – PI, porque era preferível que o órgão competente se pronunciasse oficialmente sobre a ação.

Teve gente ligada ao ex-prefeito do município, que sequer se deu ao trabalho de ouvir os órgãos envolvidos na ação, antes de publicar suas notas. Ao invés de tratar sobre o real motivo que levou à demolição das barracas, que inclusive foi autorizada pela justiça, preferiram distorcer o assunto, afim de beneficiar politicamente quem nunca gostou da legalidade. Comportamento típico de quem leva à sério o “jornalismo”.

Vamos entender melhor o caso. Em uma nota enviada ao site Proparnaíba, a Superintendente do Patrimônio da União, Ana Célia coelho, destacou que a ação realizada em conjunto pela SPU, o Ministério Público do Estado e a Prefeitura, objetiva devolver para a população as áreas públicas da orla da praia. O que significa dizer que a área que pertence à União e não à prefeitura, é criteriosamente monitorada pelo governo, onde investimentos foram feitos para melhorar o turismo no local.
Exemplos de orlas de praia como as de Fortaleza em Iracema e no Rio de Janeiro, Copa Cabana, a organização serve de espelho para muitas outras praias do país, ao invés de praias faveladas, temos exemplos de organização que beneficia diretamente os que visitam o local, serve para eles, serve para nós.

Em 2006, o governador Wellington Dias (PT), deu inicio a construção de quiosques na orla da praia, um modelo igual para todos os proprietários de bares e restaurantes comercializarem seus produtos. A ação possibilitou que de maneira organizada a orla de atalaia fosse preservada, e que o restante fosse aproveitado para a prática de esportes e uso comum dos banhistas. O resultado disto, é que o comércio com estrutura adequada, colheu frutos positivos.
Aos poucos, começaram a surgir invasões, barracas foram fixadas e o espaço começou a se tornar pequeno. Ainda no mês de junho, antes do recesso parlamentar, os deputados estaduais realizaram uma audiência pública para tratar sobre a linha de praia, ou terrenos de marinha. Várias notificações foram enviadas aos proprietários de barracas que ocupavam de maneira irregular o espaço, para que procurassem a regularização ou desocupasse a área pública, ou seja, ninguém foi pego de surpresa.

Diante do pronunciamento oficial da representante da SPU, não restam dúvidas, quem tentou jogar para a platéia que a demolição das barracas foi ordem do município, quebrou a cara. Agora seria interessante que essa mesma turma de justiceiros eleitorais, questionasse na mesma intensidade o Ministério Público e a SPU. Fica a dica!

Por Tiago Mendes 

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