Em entrevista concedida para TV Clube, afiliada da Rede Globo no Piauí, o diretor de Assuntos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado do Piauí - FIEPI, Freitas Neto, fez uma analise da conjuntura econômica do país e os seus efeitos sobre o setor industrial.
Freitas Neto destacou dados da Confederação Nacional da Indústria - CNI sobre a atividade no país e os ajustes que têm sidos feitos diante da queda da produção e a diminuição da participação do segmento no PIB brasileiro.
“O Brasil não aproveitou o crescimento econômico dos últimos dez anos para fazer as reformas necessárias. Hoje vários países já estão saindo da crise e nos estamos entrando. O Brasil tentou enfrentar a crise com medidas paliativas e a situação está se agravando. O setor industrial tem sido vitima desta crise. Há três anos que o setor não cresce e tem decrescido entre 1% e 2% ao ano. A previsão de queda para 2015 é de 3%”, destaca.
Segundo a última sondagem da CNI, 50% das empresas industriais já demitiram e 42% já tomaram medidas de redução de despesas com pessoal, dando férias coletivas ou diminuindo jornada de trabalho.
Segundo Freitas Neto, reflete no Piauí, além da conjuntura nacional de juros altos, os financiamentos da Caixa Econômica que financiam a construção civil estão diminuindo cada vez mais e as obras do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) estão paralisadas, afetando vários segmentos, principalmente da construção do civil, que é a atividade industrial que mais emprega no Estado.
"A indústria se recente no Brasil todo. São problemas como burocracia, impostos muitos altos, logística e infraestrutura do país muito ruins. Por isso que a indústria, de alguns anos para cá, vem perdendo importância na sua participação no PIB do país, cada vez ela recua e participa menos em função do ambiente que não é favorável", disse.
Perguntando sobre os investimentos em qualificação da mão de obra, Freitas Neto, falou que o PRONATEC, programa mantido pelo governo federal, sofreu cortes em relação ao valor contrato em 2014.
“O PRONATEC foi uma aposta do governo Dilma para levar o ensino técnico para todo o Brasil. No SESI e SENAI, que são ligados a FIEPI, a previsão era de receber este ano 50% do que recebeu no ano passado e agora existem indicativos de que esse recurso seja apenas 25% do que foi negociado em 2014”, pontua Freitas Neto.
Otimista em relação ao futuro Freitas Neto ressaltou ainda que o Brasil já passou por várias crise, mas agora é preciso fazer os ajustes econômicos. “Em economia não se brinca. Não adiante deixar como estar para ver como é que fica. É preciso fazer agora os ajustes que não foram feitos no passado”, finaliza.
“O Brasil não aproveitou o crescimento econômico dos últimos dez anos para fazer as reformas necessárias. Hoje vários países já estão saindo da crise e nos estamos entrando. O Brasil tentou enfrentar a crise com medidas paliativas e a situação está se agravando. O setor industrial tem sido vitima desta crise. Há três anos que o setor não cresce e tem decrescido entre 1% e 2% ao ano. A previsão de queda para 2015 é de 3%”, destaca.
Segundo a última sondagem da CNI, 50% das empresas industriais já demitiram e 42% já tomaram medidas de redução de despesas com pessoal, dando férias coletivas ou diminuindo jornada de trabalho.
Segundo Freitas Neto, reflete no Piauí, além da conjuntura nacional de juros altos, os financiamentos da Caixa Econômica que financiam a construção civil estão diminuindo cada vez mais e as obras do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) estão paralisadas, afetando vários segmentos, principalmente da construção do civil, que é a atividade industrial que mais emprega no Estado.
"A indústria se recente no Brasil todo. São problemas como burocracia, impostos muitos altos, logística e infraestrutura do país muito ruins. Por isso que a indústria, de alguns anos para cá, vem perdendo importância na sua participação no PIB do país, cada vez ela recua e participa menos em função do ambiente que não é favorável", disse.
Perguntando sobre os investimentos em qualificação da mão de obra, Freitas Neto, falou que o PRONATEC, programa mantido pelo governo federal, sofreu cortes em relação ao valor contrato em 2014.
“O PRONATEC foi uma aposta do governo Dilma para levar o ensino técnico para todo o Brasil. No SESI e SENAI, que são ligados a FIEPI, a previsão era de receber este ano 50% do que recebeu no ano passado e agora existem indicativos de que esse recurso seja apenas 25% do que foi negociado em 2014”, pontua Freitas Neto.
Otimista em relação ao futuro Freitas Neto ressaltou ainda que o Brasil já passou por várias crise, mas agora é preciso fazer os ajustes econômicos. “Em economia não se brinca. Não adiante deixar como estar para ver como é que fica. É preciso fazer agora os ajustes que não foram feitos no passado”, finaliza.
Edson Almeida
Coord. Comunicação
ASCOM-FIEPI
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente essa postagem
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.