HEDA contará com mais 20 leitos para tratamento intensivo

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI), irá implantar no maior hospital público da região norte, o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), mais 20 leitos para tratamento intensivo. As obras já estão em fase de acabamento. No local funcionará uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, com 10 leitos, e uma Unidade de Cuidados Temporários, também com a mesma quantidade.

Em todo o Estado, a SESAPI implantará mais de 98 leitos em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) adulto e neonatal. Em Parnaíba, as obras no HEDA estão com 70% concluídas. De acordo com a direção do hospital, a previsão é que até em quatro meses seja entregue para a população.

“Estamos com essa obra quase concluída. Com a entrega dela, vamos ter dez leitos em uma UTI neonatal e mais dez na sala de cuidados intermediários, que vai funcionar como uma espécie de triagem no nascimento dos bebês e também para aquelas crianças que não precisem de um tratamento intensivo. A previsão é que em até quatro meses possamos inaugurar as novas instalações”, afirmou o diretor técnico do HEDA, Samuel Abreu.

Após a conclusão da obra, a SESAPI deverá realizar a instalação dos equipamentos. Com a novidade, parte da problemática no atendimento na região norte do Piauí será sanado. Mas para o diretor técnico do HEDA, o problema vai além de tudo isso, e está diretamente relacionado à utilização dos serviços por parte de outros municípios, e até de outros estados.

“É importante frisar que a demanda vem aumentando em todos os municípios da nossa região, como também nos estados vizinhos do Ceará e Maranhão, o que faz com que os serviços fiquem sobrecarregados. A nossa estrutura física continua a mesma, no entanto esta procura cresceu. Estamos tentando conversar com esses gestores municipais para está visualizando um melhor atendimento. A nossa receita é para atender os pacientes da região da grande Parnaíba, mas acabamos atendendo pessoas de outros estados”, explicou o dr. Samuel Abreu.

Fonte: Portal Meio Norte