Na noite desta quinta feira (11) os servidores da saúde no
estado do Piauí decidiram manter a paralisação que teve inicio no começo da
semana (08/06). Em reunião a classe decidiu continuar a
paralisação em busca de melhores condições de trabalho, reajuste salarial, adicional noturno, insalubridade e a
gratificação de incentivo a melhoria da assistência a saúde (GIMAS).
Além disso os
profissionais reclamam que o dinheiro que seria para pagar os benéficos estão
sendo repassados para folha alarmante de contratados que chega a ultrapassar em
grande número os efetivos.
“O governo ainda não
aceitou nenhuma de nossas propostas, nós queremos receber o gimas que é pago
somente a diretoria dos hospitais, nosso adicional noturno que chega a ser
humilhante recebermos apenas cinco reais e tem meses que não recebemos se tirarmos
hora extra, além da insalubridade que não está de acordo com nosso salário
base.” Questiona enfermeira Isabel Godinho.
Os enfermeiros reclamam
da falta de estrutura e denunciam que no Hospital Dirceu Arcoverde não existe o
desfribilador um equipamento usado para dar choque no coração dos pacientes em
parada cardíaca na tentativa de evitar a morte. Segundo os profissionais muitos
outros equipamentos que poderiam salvar vidas não estão ao alcance deles.
Nesta sexta feira (12) a
categoria volta a se reunir com o sindicato para uma decisão a respeito
da retomada das atividades ou se deflagram grave geral por tempo indeterminado
que seria desgastante para o governo Wellington Dias (PT) que já enfrenta outras graves
no Estado do Piauí.
Por: Denílson Freitas e Gleytonei Miranda para o Blog do Pessoa
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