8 de mai. de 2015

Parnaibanos continuam enfrentando problemas nos serviços de saúde

Ontem à noite (08), a Secretária Municipal de Saúde, Maria do Amparo Coelho, juntamente com sua equipe apresentou o relatório das ações e o balanço financeiro do ano de 2014. De acordo com o relatório, desde o ano passado a administração municipal tem melhorado os serviços de saúde na cidade, ao contratar mais profissionais por meio do programa Mais Médicos, entre outras ações.


Com a medida, mais parnaibanos estariam tendo acesso facilitado aos serviços prestados pelo município como consultas, realização de exames e medicamentos gratuitos.  No entanto, o quadro que se vê na saúde pública da cidade contradiz os dados apresentados no plenário do legislativo municipal. As filas nos postos de combustíveis continuam abarrotadas. Na Unidade Básica de Saúde Milton Martins Vasconcelos Filho, que fica anexa ao prédio da Prefeitura, no Bairro Pindorama, os pacientes dizem que precisam chegar no início da manhã para tentar marcar uma consulta, sendo que as marcações se iniciam apenas às 16h.
“Cheguei às 9h da manhã e já tinham várias pessoas na fila. Não encontrei mais cadeira vazia e vou ter que ficar o dia inteiro em pé. Hoje vou conseguir almoçar só no final da tarde”, desabafa a dona de casa Navegante Silva.

A feirante Mirian Moura reclama que desde dezembro do ano passado não consegue receber as insulinas para a mãe que é diabética. “Minha mãe não pode ficar sem medicação. Nossos recursos são poucos, mas em casa a gente tem se esforçado pra comprar os remédios dela porque não está dando pra depender do posto. E a gente também ainda tem que comprar as seringas porque faz tempo que eles pararam de fornecer. Só de seringa são 30 por mês que ela gasta”, ressalta.
Outras pessoas afirmam que estão encontrando dificuldade para conseguir agendar exames. Há duas semanas a doméstica Maria do Socorro tenta marcar uma ultrassonografia do abdômen, mas não encontra vaga. “Já dei várias viagens perdidas. Espero que numa dessas tentativas dê certo. É difícil esperar, mas a gente que não tem condições é por isso se vê obrigado a esperar. Fazer o que?”, questiona.


Por Luzia Paula

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