Um pouco da história do “Tubarão”
A história do Parnahyba teve início no dia 1º de maio de 1913, na residência do industrial José de Moraes Correia, onde desportistas parnaibanos reuniram-se e realizaram a sessão solene de fundação do clube. O anfitrião do encontro acabou sendo aclamado o primeiro presidente azulino.
O primeiro título não demorou muito a chegar. Em 1916, o Parnahyba conquistou a Liga Sportiva Parnahybana, que contava apenas com clubes do litoral e era reconhecida pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD), entidade que deu origem à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Até 1940, o Tubarão conquistou o torneio parnaibano mais seis vezes: 1924, 1925, 1927, 1929, 1930 e 1940.
É importante que se diga que, entre 1918 e 1940, eram realizados dois campeonatos paralelos no futebol piauiense, um envolvendo apenas times de Teresina e outro envolvendo somente clubes de Parnaíba. Os títulos conquistados por times teresinenses e parnaibanos, porém, não entram na contabilização da Federação de Futebol do Piauí (FFP) referente ao número do Campeonato Piauiense, que foi instituído apenas em 1941, com a fusão entre a Liga Parnaibana e a Liga Teresinense.
Mas antes de o futebol piauiense alcançar essa unificação, o Parnahyba passou por um período conturbado da sua história, sendo inclusive obrigado a promover um recesso em suas atividades e deixando de participar de competições oficiais na década de 30. Foi aí que entrou em cena o principal ídolo da torcida do Tubarão: Pedro Alelaf.
Pedro Alelaf e o renascimento do Tubarão
Pedro Alelaf deu os seus primeiros passos no futebol jogando pelo 1º de Maio, equipe formada por estudantes do Colégio 1º de Maio, de Floriano. Aos 17 anos, iniciou sua carreira profissional no Comercial, de Campo Maior. Mas foi em Parnahyba que ele marcou o seu nome na história do futebol piauiense.
No fim de março de 1936, Pedro Alelaf chegou a Parnaíba com o sonho de dar sequência à carreira de futebolista. Junto com o irmão Salomão Alelaf, reativou o Parnahyba e começou a escrever uma história de carinho e dedicação que se estendeu por 68 anos. Foi de “Seu Pedro”, como ficaria conhecido anos depois, o primeiro gol no retorno do Tubarão ao futebol piauiense, na goleada por 6 a 2 sobre o Flamengo, no dia 7 de dezembro.
A reativação do Parnahyba e o primeiro gol no retorno do clube ao futebol garantiram a Pedro Alelaf popularidade e prestígio na cidade. Ao carinho da torcida azulina, ele respondia com determinação e qualidade dentro de campo, como o fez em 1938, na antológica vitória sobre o Tuna Luso (PA) por 4 a 3, depois da equipe ter ido para o intervalo perdendo por 3 a 1. Foi a sua atuação mais brilhante nos 10 anos que atuou como jogador do Tubarão.
Em 1946, Pedro Alelaf resolveu pendurar as chuteiras e despediu-se dos gramados. Mas a sua relação com o Parnahyba continuou firme, já que após a aposentadoria, ele
assumiu a presidência do clube, cargo que ocupou até o dia 13 de abril de 2004, quando faleceu.
O primeiro título não demorou muito a chegar. Em 1916, o Parnahyba conquistou a Liga Sportiva Parnahybana, que contava apenas com clubes do litoral e era reconhecida pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD), entidade que deu origem à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Até 1940, o Tubarão conquistou o torneio parnaibano mais seis vezes: 1924, 1925, 1927, 1929, 1930 e 1940.
É importante que se diga que, entre 1918 e 1940, eram realizados dois campeonatos paralelos no futebol piauiense, um envolvendo apenas times de Teresina e outro envolvendo somente clubes de Parnaíba. Os títulos conquistados por times teresinenses e parnaibanos, porém, não entram na contabilização da Federação de Futebol do Piauí (FFP) referente ao número do Campeonato Piauiense, que foi instituído apenas em 1941, com a fusão entre a Liga Parnaibana e a Liga Teresinense.
Mas antes de o futebol piauiense alcançar essa unificação, o Parnahyba passou por um período conturbado da sua história, sendo inclusive obrigado a promover um recesso em suas atividades e deixando de participar de competições oficiais na década de 30. Foi aí que entrou em cena o principal ídolo da torcida do Tubarão: Pedro Alelaf.
Pedro Alelaf e o renascimento do Tubarão
Pedro Alelaf deu os seus primeiros passos no futebol jogando pelo 1º de Maio, equipe formada por estudantes do Colégio 1º de Maio, de Floriano. Aos 17 anos, iniciou sua carreira profissional no Comercial, de Campo Maior. Mas foi em Parnahyba que ele marcou o seu nome na história do futebol piauiense.
No fim de março de 1936, Pedro Alelaf chegou a Parnaíba com o sonho de dar sequência à carreira de futebolista. Junto com o irmão Salomão Alelaf, reativou o Parnahyba e começou a escrever uma história de carinho e dedicação que se estendeu por 68 anos. Foi de “Seu Pedro”, como ficaria conhecido anos depois, o primeiro gol no retorno do Tubarão ao futebol piauiense, na goleada por 6 a 2 sobre o Flamengo, no dia 7 de dezembro.
A reativação do Parnahyba e o primeiro gol no retorno do clube ao futebol garantiram a Pedro Alelaf popularidade e prestígio na cidade. Ao carinho da torcida azulina, ele respondia com determinação e qualidade dentro de campo, como o fez em 1938, na antológica vitória sobre o Tuna Luso (PA) por 4 a 3, depois da equipe ter ido para o intervalo perdendo por 3 a 1. Foi a sua atuação mais brilhante nos 10 anos que atuou como jogador do Tubarão.
Em 1946, Pedro Alelaf resolveu pendurar as chuteiras e despediu-se dos gramados. Mas a sua relação com o Parnahyba continuou firme, já que após a aposentadoria, ele
assumiu a presidência do clube, cargo que ocupou até o dia 13 de abril de 2004, quando faleceu.
A IMAGEM DO CENTENÁRIO
Imagem comemorativa dos 100 anos do Parnahyba Sport Club, na manhã do dia 1° de maio de 2013, no estádio municipal “Pedro Alelaf” (Piscinão). Podemos ver, entre outros, o hoje governador Wellington Dias, o prefeito Florentino Neto, o deputado federal Paes Landim, o ex-prefeito Dr. Paulo Eudes, o Dr. Ronald Santos e Arlindo Leão (que era Superintendente Municipal de Esporte) nas festas alusivas ao centenário do “Tubarão”, bicampeão piauiense de futebol. Por esse tempo, e ainda por conta do centenário foram lançados dois livros sobre a história do futebol de Parnaíba. (Bsilva)
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