Sem um diagnóstico preciso realizado por um especialista IML de Parnaíba continua faltando o básico.
Uma boa notícia é que foram nomeados esta semana para o Posto Avançada do Instituto Médico Legal (IML) de Parnaíba que atende aos doze municípios da Planície Litorânea e Piracuruca seis peritos criminais: Cristiano César, Péricles Avelino, Eduardo Gonçalves, Julieta Ismael, Marcela Sampaio, Néris Welson e o diretor do Núcleo de Perícia Criminal de Parnaíba, Frederico Augusto Pires Soares, que terão como incumbência fornecer laudos ajudar na elucidação de crimes, entretanto não foram nomeados nenhum médico legista para realização de autópsias, permanecendo o velho problema de não ter plantonistas, em especial durante a noite.
O IML necessita pelo menos três legistas para suprir os plantões, senão os corpos recolhidos fora do expediente do único legista, Dr. Charles Pitter, que ainda acumula as funções de diretor do IML, terá que ficar aguardando até a sua volta ao trabalho no dia seguinte pela manhã. Sempre que um corpo é recolhido durante à noite a família tem que aguardar até o dia seguinte para que seja feita a necropsia e a consequente liberação do corpo, causando mais dor.
Os crônicos problemas do IML não foram nem de longe abordados para serem solucionados. Como já é de amplo conhecimento público a localização do IML precisa ser urbanizada em seu entorno com pavimentação poliédrica e iluminação, um transformador para segurar a tensão para o bom funcionamento dos equipamentos ali utilizados, geladeiras para acomodação de cadáveres, um carro tumba novo e até mesmo a contratação de motoristas para suprir os plantões, vez que no momento não dispõe de nenhum. Outro fator importante que o IML sofre é falta de um laboratório adequado para os diversos tipos de exame de órgãos. Um bom exemplo foi o caso da jovem Thalia, assassinada na Ilha Grande onde o útero levou cerca de um mês para ser analisado em um laboratório fora do IML.
O IML atende a uma população de cerca de meio milhão de pessoas que vivem em Parnaíba e em seu entorno e não devemos nos conformar com um paliativo. Solicitamos aos vereadores, nossos legítimos representantes a visitar aquele local, colocando de lado as suas convicções políticas e botando acima de tudo os interesses da comunidade. O ministério público também precisa ver as condições de trabalho que ão precária e por fim, o Conselho Estadual de Medicina. (Fonte: Jornal da Parnaíba)
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