Praticar exercícios físicos e observar que o efeito desejado não está sendo alcançado. Isso é terrível para quem vive em busca do corpo com medidas perfeitas e melhoria da qualidade de vida. O que muita gente não sabe é que o número de batimentos cardíacos tem influencia direta nesses resultados, além de reduzir os riscos de sobrecarga ao coração.
A zona alvo de frequência cardíaca, como é conhecido o número de batimentos cardíacos recomendados durante uma atividade física, deve ser considerada tanto em esforços físicos leves e moderados, quanto em exercícios mais pesados, que exigem mais de quem o pratica. O cálculo da zona alvo considera fatores como idade e nível de condicionamento físico.
Quanto a esse cálculo para precisar o número de batimentos adequado a cada pessoa, vale destacar que existem variantes que podem interferir nessa conta. Assim, apesar do próprio praticante poder fazê-la, é sempre recomendado consultar um especialista, neste caso um profissional formado em Educação Física, para que os valores sejam exatos.
O equilíbrio é a base de bons resultados quando se trata de atividade física. E para que o organismo mobilize gorduras e as utilize como fonte de energia, é necessário que o metabolismo esteja "equilibrado". A variação brusca desse equilíbrio obriga o organismo a adaptar o consumo de energia, que deixa de lado a utilização de gorduras, até que o organismo volte ao equilíbrio metabólico.
O cardiologista Victor Lira (CRM 4447) explica que, além de calcular a zona alvo de frequência cardíaca, é fundamental acompanhá-la durante o exercício. Isso porque, além do fracasso das atividades físicas, trabalhar com batimentos fora do recomendado pode causar sérios prejuízos à saúde. “O paciente que pratica atividade física com uma frequência cardíaca muito baixa, obtém baixo proveito do exercício. Enquanto que, com a frequência cardíaca acima da zona alvo, o esforço físico sobrecarrega o coração, podendo gerar arritmias, desmaios e até mesmo infartos”, pontua o especialista.
Durante o exercício físico, o ideal é ter em mãos um frequencímetro, que mede o número de batimentos. O próprio corpo também dá seus sinais de esforço exagerado. Nessa hora, o cardiologista recomenda atenção redobrada. “Ao sentir tontura, dor no peito, palpitações, escurecimento visual, formigamento de extremidades ou falta de ar desproporcionais ao esforço praticado, deve-se interromper a atividade imediatamente e procurar um médico”, finaliza Victor Lira.
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