Quando era secretário municipal da cultura, o jornalista Arlindo Leão (O Piaguí Culturalista), junto da Associação Comercial e Industrial de Parnaíba (presidida pelo empresário Luiz Pessoa), deu total apoio em 2008 a um grupo de historiadores que mais tarde viria a mudar os rumos da história da cidade.
O trabalho de pesquisa que trouxe a lume importante documento que comprova a data 11 de junho de 1711 como marco histórico de Parnaíba, tinha à frente os historiadores Diderot Mavignier, Vicente Araújo, professora Luzanira, Mário Pires Santana, Reginal Júnior e Sólima Genuína, e contava com o imprescindível apoio da desembargadora (aposentada) Josefa Ribeiro, residente em São Luís (MA). A comissão então descobriu que na salvaguarda do Arquivo Público do Maranhão existia esse documento, o mais antigo que se tem notícia do nosso espaço geográfico já povoado (há 304 anos), e cujo conteúdo aludia à autorização de construção da capela de Nossa Senhora Monserrathe.
É válido destacar, informa Arlindo Leão, que a data 11 de junho de 1711 já não era desconhecida entre os parnaibanos, posto já ter sido registrado em dois livros importantes: um que trata da religiosidade no Piauí, do padre historiador Cláudio Melo, e outro, Diocese de Parnaíba: 50 anos peregrinando sob a proteção da Virgem da Graça (1995), do então bispo de Parnaíba, D. Joaquim Rufino do Rêgo.
Em uma articulação travada entre os historiadores e o jornalista Arlindo Leão, a Câmara Municipal de Parnaíba aprovou uma lei considerando o 11 de junho como uma das 3 datas magnas de Parnaíba.
Pelo importante serviço prestado à história de Parnaíba, a desembargadora Josefa Ribeiro, que é natural de Araióses (MA) recebeu com muito merecimento o título de “cidadã parnaibana”.
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