27 de abr. de 2015

Voto distrital

Os vereadores de Teresina imediatamente propuseram repúdio à provação pelo Senado de projeto institui o voto distrital em municípios com mais de 200 mil eleitores, que será agora votada na Câmara. Para os vereadores, dividir a cidade em distritos – 29, que é o número de cadeiras na Câmara Municipal – consiste em um retrocesso, em criar currais eleitorais, em novos coronéis etc. Evidentemente que existem opiniões contrárias e, também, favoráveis. Entre os que a defendem, se analisa a medida do ponto de vista prático, como uma distritalização informal das campanhas, com candidatos concentrando seus votos ou a busca de voto em áreas da cidade nas quais têm maior atuação. O voto distrital tem o condão de eleger exatamente o candidato com maior número de votos no distrito pelo qual ele concorre. Onde existe esse tipo de voto não há suplentes. Se o parlamentar deixa o mandato, faz-se uma nova eleição. O sistema atual, proporcional, consiste em um voto de lista aberta, ou seja, vota-se no candidato, mas contam-se os votos para o partido, sendo eleito aquele que no partido tiver mais votos. Ocorre, então, de se ter, como agora, vereadores com menos votos que suplentes. Para essa corrente favorável, o voto distrital acabaria com isso. (Fonte: AZ)

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